Novas informações mostram que crise entre Executivo e Legislativo está longe do fim em Paracatu.

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E a polêmica discussão entre o Movimento encabeçado pela Associação Comercial, que busca redução de gastos na Câmara de Paracatu e os membros do Legislativo, continua sem previsão para terminar.

Durante entrevista ao Programa FM Repórter na última quinta-feira (25/02), Dr Nelson Ivan Biulchi, afirmou que o movimento é abrangente, que envolve toda a comunidade e rechaça as “sugestões” dadas ao movimento para que a fiscalização alcance o Prefeito e seu secretariado. “-Não adianta os Vereadores quererem dizer que a comunidade ou o movimento tem que fiscalizar o executivo, pois cabe aos vereadores fiscalizar as questões que foram colocadas no ar como o caso das ambulâncias, sobre altos salários dos secretário, o gasto exagerado de diárias nas secretárias e outros.  Se não fizeram isso durante 4 anos, não adianta falar pra mim ir pra porta da Prefeitura fazer um papel que é deles e que eles ganham muito bem pra isso.” Disse o advogado.

Já o Presidente do SINDCOMÉRCIO, o empresário Robertus Van Dornik, reafirmou que o movimento não tem sigla partidária e que por ser, segundo ele, apolítico, está apenas começando.  “-Independente das ações que o Ministério Público vai tomar, nós iremos continuar com o movimento e tratar de outros assuntos que consideramos importantes em todas as esferas do governo.”  Disse.

O Presidente da Câmara de Vereadores, João Archanjo Mendes Santiago “Chapuleta” (SDD), por sua vez, não acredita nas palavras dos líderes do movimento. A debandada de Vereadores da base do Prefeito, migrando para a oposição pode ter sido o estopim do movimento.

“-Esse movimento não tem nada de independente, ele nasceu dentro da Prefeitura de Paracatu, nós sabemos disso. Os cabeças são ligados ao prefeito e tem até cargo de confiança no governo. Essa história de 22 entidades também é mais uma mentira porque tem casos lá da mesma pessoa assinar por 2 ou 3 entidades.” Acusou o Presidente do Legislativo.

Ao final de nossa conversa com o Presidente da Câmara, Joãozinho Chapuleta disse que o embate é até certo ponto normal, porque na política muitas vezes se faz uso segundo ele de um “jogo sujo” e que as acusações feitas conta os vereadores tem como propósito fazer uma cortina de fumaça para outros fatos muito maiores. “-Dentro uns 15 dias nós traremos a público alguns fatos que estão sendo tratados na Câmara que vão surpreender a população, que vai mostrar quem realmente trabalha pelo município e quem tem algo a esconder.”  Finalizou.

A seguir, cenas dos próximos capítulos: Cartão e Sindicato na berlinda

Outra possibilidade para a “rixa” entre os poderes revelada por um servidor da Câmara, foi um projeto de lei aprovado no Legislativo “contra a vontade da Associação Comercial”. Segundo informações de um servidor da casa legislativa, a ACE tentou intervir para que não fosse permitido que outras bandeiras de Cartão de Crédito oferecessem seus serviços aos servidores públicos municipais, visando o fortalecimento do Cartão Paracatu Card.

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais – SINDISPAR, também ficou descontente com a decisão pois, perdeu a possibilidade de dar o “aval” para quaisquer produtos oferecidos aos servidores. Desta forma, uniu-se à Associação Comercial para abrir fogo contra a Câmara.

Por: Glauber César 

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