O mórbido reality show com Amy Winehouse

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Talvez a morte prematura da cantora inglesa Amy Winehouse, ocorrida em Londres no último dia 23 de julho, tenha sido a tragédia mais anunciada pelo showbizz nos últimos tempos.

A verdade é que ninguém se surpreendeu com a morte aos 27 anos da talentosa artista de soul music. Acredite, até um site foi criado (www.whenwillamywinehouse.com), prometendo premiar com um Ipod o internauta que acertasse a data de sua morte!

Por meio de reality shows macabros do tipo, cada passo de Amy era vasculhado, inclusive pelos próprios fãs, com ampla dilvulgação de vídeos no YouTube, além das fofocas sempre atualizadas, feitas pela mídia especializada (em tragédias).

Os fãs, sempre ávidos por saber quais as drogas a cantora ingerira no final de semana, são os mesmos que nunca mais terão a oportunidade de vê-la chegar junkie-cambaleante num palco qualquer desfiando sua belíssima voz.

Na era da informação banalizada e do culto exacerbado a celebridades, a net proporcionou uma enxurrada de “notícias” quase diárias e os últimos “dados” de sua atribulada vida pessoal.

A diferença da morte de Amy e de outros artistas famosos foi a cobertura, quase em tempo real, da imprensa.

Mas não pense que este é um fenômeno comum aos meios de comunicação atuais. Desde Marilyn Monroe, passando pela princesa Diana e por Kurt Cobain – os programas televisivos, os tablóides sensacionalistas e o jornalismo paparazzi sempre estiveram mais interessados em tragédias espetaculares do que em talentos verdadeiros.

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