Hospital da Previdência é criticado por precariedade no atendimento

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Grande falta de pessoal, especialmente em enfermagem (centenas de técnicos e dezenas de enfermeiros), causa demora no atendimento, pacientes internados nos corredores e debaixo de escadas, e leitos fechados, resultando em superlotação. Essa situação sobrecarrega os profissionais e leva ao adoecimento. O Hospital Governador Israel Pinheiro, conhecido como Hospital da Previdência, gerido pelo Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), enfrenta esse quadro.

Representantes do Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (Coren-MG) e servidores do hospital expuseram esses problemas em audiência pública da Comissão de Administração Pública. Maria do Socorro Pacheco, vice-presidente do Coren-MG, destacou a sobrecarga dos profissionais e a falta de segurança no trabalho. Ela alertou para o risco na prestação de serviços e questionou a quantidade de leitos fechados, propondo uma reestruturação do atendimento.

Carolina Calixto Rodrigues, enfermeira fiscal do Coren-MG, descreveu a situação no hospital como um “cenário de guerra”, com fechamento de leitos e profissionais sobrecarregados. Geisa Campos, do Coren, entregou denúncias à deputada Beatriz Cerqueira (PT), destacando a gravidade da situação.

Antonieta de Faria, presidente do Sindicato dos Servidores do Ipsemg (Sisipsemg), lamentou os problemas enfrentados não apenas pelos profissionais de enfermagem, mas por todos os setores do hospital. Maria Abadia de Souza, ex-presidente do Sisipsemg, reivindicou melhores salários, condições de trabalho e plano de carreira, além de mais contratações.

André Luiz dos Anjos, presidente do Ipsemg, respondeu às críticas, mencionando esforços para contratar mais pessoal e reabrir leitos fechados. Ele também abordou a questão da superlotação, atribuindo-a ao Serviço Médico de Urgência (SMU) e à preferência dos pacientes pelo Hospital Israel Pinheiro.

Elzo Vital, técnico em enfermagem, denunciou a precariedade do hospital e as condições de trabalho desumanas. Ele destacou casos de pacientes esperando dias por atendimento e lamentou a falta de melhorias ao longo dos anos.

A deputada Beatriz Cerqueira criticou a ausência de representantes das Secretarias de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e de Governo (Segov), enfatizando a responsabilidade do governo de Minas. Ela também alertou contra a privatização da saúde, defendendo um plano de carreira para os servidores do Ipsemg.

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