Marina Cunha fala sobre seu trabalho à frente da Secretaria de Cultura

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Natural de Paracatu, filha de Geraldo Simões Cunha e Maria Pinto Cunha, pedagoga e pós graduada em Psico Pedagogia, Secretária de Cultura, Presidente do Conselho da Mulher e Presidente do Conselho de Patrimônio Histórico mãe de Camilla, Roberta, Guto e Arthur

Paracatu.Net – Paracatu hoje ocupa um lugar de destaque entre as cidades históricas do Brasil, como foi estar à frente de trabalho e colher tantos frutos e tão pouco tempo?

Marina: Esta sendo muito bom e gratificante, porque todos os frutos colhidos foram através da presença de Deus, conduzindo os trabalhos e da soma dos esforços de um governo comprometido e de uma equipe competente, parceiros e comunidade.

Paracatu.Net – Como você consegue resultados tão expressivos com uma equipe tão enxuta na Secretaria de Cultura?

Marina: A nossa equipe é formada por profissionais técnicos, todos agentes culturais, concursados e envolvidos com a causa da cultura de Paracatu. Adotamos princípios baseados na ética e compromisso, distribuindo tarefas, estabelecendo metas e cobrando resultados.

Paracatu.Net – É difícil lidar com a pujança e o crescimento da cidade frente à preservação do Patrimônio Histórico?

Marina: Não, A cidade de Paracatu está em processo de desenvolvendo muito acelerado, o que não impede a sua preservação. As duas coisas podem caminhar juntas, o desenvolvimento econômico e a modernização fazem parte de uma nova era . Isto é necessário, o que não desobriga a comunidade a preservar. Inclusive, parabenizo aos dirigentes da Acipa e CDL, que comungam este pensamento. Fomos procurados por eles, representantes da classe empresarial, para realizarmos uma missão a uma cidade que tenha sido reconhecida como Patrimônio Nacional, com o objetivo de trocarmos experiências e verificarmos in loco, como conciliar, desenvolvimento e patrimônio histórico. Este município será Congonhas, e a missão será realizada em meados de março.

Paracatu.Net – A população reconhece o trabalho da Secretaria ou ainda vê como um “entrave” na modernização?

Marina: A comunidade é participativa e percebe o valor histórico e cultural do município. Não somente reconhece como apóia. Nossas ações sempre envolvem a comunidade, e não poderia ser diferente, uma vez que a cultura pertence ao povo. Em todas as nossas ações temos a presença e participação popular e é justamente por isso é que conseguimos atingir nossos objetivos.Esse discurso de que a preservação do patrimônio representa um “entrave” ao desenvolvimento da cidade vem de pessoas que tiveram seus projetos de demolição de edificação histórica indeferidos pelo Conselho de Patrimônio ou daqueles que desconhecem o assunto.

Paracatu.Net – O que falta para Paracatu “aparecer” e se tornar referência no turismo e aproveitar o potencial de “cidade histórica”?

Marina:A partir do momento que nos tornamos patrimônio nacional, automaticamente, entramos para o rol das cidades protegidas em nível federal, onde através da mídia nacional nos tornamos notícia em 10 de dezembro de 2010. É necessário que façamos um investimento maior na divulgação, buscando turistas principalmente em Brasília e Belo Horizonte, pois para chegar até estes destinos é necessário que se passe em Paracatu. É preciso saber que temos um belíssimo núcleo histórico, lindas cachoeiras, uma quitanda e um artesanato que são referência. Quanto a isto, o Prefeito já solicitou da sua equipe que façamos uma grande campanha de divulgação e a mesma já se encontra em fase final de elaboração.
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