Com esse título, não me refiro ao filme ganhador de 8 oscars nem faço referência ao nascimento de uma célula no universo. A grandiosidade vai muito mais além .Remonto ao ano de 1921 , mais precisamente ao dia 30 de novembro. Afloravam as idéias revolucionárias e Pré-Modernistas que aboliam as formas convencionais e valorizavam a liberdade.
Esta estrela que chegava tinha algumas peculiaridades. Ela tinha o dom de disseminar amor, paz, calor humano. Ela queria levar às outras criaturas a Boa Nova, precisava se multiplicar . Tal qual a estrela de Belém, esta também tinha o dom de iluminar e levar no seu rastro de luz as criaturas que a acompanhavam.
E desta Estrela nasceram outras criaturas: 16 filhos, 33 netos, 16 bisnetos, uma tataraneta. E vieram os genros, as noras, sobrinhos, primos, amigos, amigas. E floresceram as comunidades, e multiplicaram as orações, as ações. E cá estamos, 90 anos depois, quase um século de vida.
Mas esta estrela tem um nome. Chama-se Alice e não vive no país das maravilhas, mas no mundo das graças maravilhosas, dos espinhos que se transformam em rosas, graças às suas orações, a sua dedicação à família e às coisas de Deus.
Há dez anos comemoráva-mos seus oitenta anos e agora rememoro a mensagem que apresentamos naquele dia:
“ Se nós quiséssemos agradecer-te tudo que te devemos, deveríamos passar o resto de nossas vidas de joelhos, rezando. És a presença maior em meio a tantas outras presenças amigas que marcaram nossa existência. Fostes e continuas sendo a grande mestra dos nosso dias. Na tua escola de amor aprendemos a distribuir bondade, semear conforto e repartir um pouco de nós mesmos com todos aqueles que Deus colocou em nossos caminhos.
Na tua escola de coragem, renúncia e perseverança aprendemos a enfrentar os problemas, vencer os obstáculos e seguir em frente, com sorriso nos lábios e um grande ideal no coração. Fostes o grande evangelho vivo dentro do nosso cotidiano. Em ti, mamãe,encontramos o próprio Deus.
E por isso nós, seus filhos, Nilza, Rui, Marli, Zezé, Helena, Neuza, Jesualdo, Silvano, Toninho, Maria do Carmo, Mário e Ângela, seus genros e noras, netos, bisnetos e tataraneta, rezamos e cantamos um hino à vida”.
Mãe, se Deus quiser, daqui a dez anos estaremos reunidos para comemorarmos seu centenário e mais uma vez te abraçando, comovidos, dizendo apenas: OBRIGADO, MAMÃE, VOCÊ É O EXEMPLO VIVO DE MARIA NO NOSSO MEIO!
