Jornada Mundial da Juventude – Bote Fé

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Dedicado às missões, outubro recorda nossa dimensão missionária. Somos todos filhos de uma Igreja essencialmente missionária, isto é, instituída para anunciar o Evangelho da salvação a todos os povos. Portanto, todos somos missionários. No entanto, a ação missionária ou evangelizadora se realiza de inúmeras maneiras.

Uma delas, por exemplo, e de grande significado evangelizador, é a Jornada Mundial da Juventude, instituída por João Paulo II para servir de apropriada modalidade de evangelização da juventude. O Brasil será sede do 13º encontro do Papa com a juventude, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, provavelmente de 23 a 28 de julho de 2013.

Antecipa a Jornada a peregrinação dos “símbolos”, isto é, uma cruz de madeira e um ícone de Nossa Senhora. Foi o Beato João Paulo II que entregou essa cruz aos jovens para que a levassem aos países onde se realiza a Jornada Mundial da Juventude, acrescentando-lhe um lindo e artístico ícone da Mãe de Jesus. É de desejar que essa peregrinação dos “símbolos” pelas 275 dioceses do Brasil seja uma especial e frutuosa modalidade de ação missionária, especialmente para a juventude do Brasil. Tal é seu objetivo: ser uma grande ação missionária, uma consistente manifestação de fé e de irradiação da mensagem do Evangelho, um verdadeiro mutirão evangelizador por todo o Brasil, em preparação para o momento culminante do encontro de nossa juventude com o Santo Padre Bento XVI, em julho de 2013.

A peregrinação missionária da cruz começou a partir de 18 de setembro, domingo, em São Paulo. Foi um memorável evento denominado “Bote Fé”, conclamando a juventude a olhar para Jesus e seguir seu Evangelho; a por fé na Igreja e nas iniciativas da nova evangelização; a acreditar na juventude e no seu ardente desejo de encontrar e seguir Jesus Cristo. “Bote Fé”, a partir de São Paulo, transforma-se num grito de guerra, numa bandeira de evangelização, num insistente convite a acreditar na proposta da Jornada Mundial da Juventude, já denominada “JMJ Rio 2013”, que deverá ter como objetivo e fruto uma intensa ação missionária da juventude e para a juventude.

Dia 13 de novembro, se Deus quiser, esses “símbolos” passarão por Paracatu. Que significa isso? Que mensagem tirar daí? A cruz sempre representa Jesus Cristo crucificado. Pois é Ele mesmo que nos visita através desse sinal e símbolo de sua cruz missionária. É Cristo missionário que nos convoca para ouvir mais atentamente seu Evangelho de salvação. No forte símbolo da cruz, vemos também o Cristo da via dolorosa passar por nossos muitos lugares de sofrimento, de exclusão, de pobreza e de injustiça.

Pois nesse símbolo de sua cruz, nós O vemos carregando ainda hoje as dores de milhões de brasileiros, especialmente crianças, adolescentes e jovens, e carregando de modo geral as dores da humanidade. É provável que o vejamos até escarnecido novamente, no desprezo a tantos irmãos e irmãs injustiçados e nos protestos que provavelmente ocorrerão. Certamente, Ele conta com a nossa sensibilidade, como fez Cirineu, para aliviar sua cruz que pesa nos ombros de tantos irmãos brasileiros. Nessa peregrinação dos símbolos da JMJ, queremos ver Cristo ressuscitado a nos visitar, confortar e suscitar esperança, dando-nos a certeza de que Ele se faz nosso companheiro nos difíceis caminhos de nossa existência terrena.

Ele vem trazer a todos a boa notícia da salvação. Pois a Cruz de Cristo sempre nos lembra que Ele venceu a morte, ressuscitou e está vivo no meio de nós. Se as cruzes da humanidade continuam a pesar nos ombros de muitos, a cruz de Cristo é sinal de alerta para que ninguém mais seja crucificado; a dignidade de cada pessoa seja respeitada; a justiça seja promovida; a verdade seja ouvida e os pobres e excluídos sejam acolhidos e socorridos.

Por fim, no símbolo de sua cruz, nós vemos Jesus como o grande missionário do Pai que, por sua vez, nos envia também a nós como seus missionários, com o dom do Espírito Santo, para anunciar o Evangelho da vida e da esperança a todo o povo brasileiro. Disso nos fala o lema da JMJ Rio-2013: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19). Mas, observemos uma coisa importante: aos pés da cruz, sempre enxergamos a figura de Maria, Mãe de Jesus.

A Ela também desejamos acolher com festa e belas manifestações de fé, em cada uma das 275 dioceses do Brasil, por onde a cruz e o ícone vão peregrinar. Ela é sempre a grande e primeira “discípula missionária”. Que a rápida passagem da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora por nossa cidade seja acolhida, de fato, como a visita missionária do próprio Jesus, acompanhado de sua Mãe, e seja um tempo favorável para envolver nossa juventude na vida e na missão da Igreja.

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