Farmácia 24 horas: Sem alarde, novela se aproxima do fim. Que final você deseja?

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“Debaixo de um quieto-calado”, para utilizar a linguagem do povo simples, está sendo tentada na Câmara de Paracatu, pela segunda vez, a proibição de funcionamento da chamada Farmácia 24 horas. Mas, eu, que não sou baú velho para ficar escondendo segredos de ninguém, conto o caso para você fazer o que julgar necessário. Por enquanto, as casas do gênero estão podendo funcionar em tempo integral, graças a uma liminar da justiça. Mas os vereadores Graça Jales, do PSB, e Vânio Ferreira, do PT, querem que o fechamento seja definitivo.

Vamos recapitular: no final do ano passado, chegou à cidade a rede Farmácia Cristina, que começou a atender 24 horas por dia. A Farmácia Nacional, por sua vez, face à nova realidade, estendeu o atendimento até as 10 horas da noite. Os donos das casas comerciais mais antigas chiaram e acionaram o vereador João Batista dos Santos, o Joãozinho Contador, do PSDB. Este apresentou projeto propondo cortar o barato da Farmácia 24 horas, que acabou sendo aprovado, apesar de quatro votos contrários.

Aí, a opinião pública, que estava gostando do novo serviço,é que chiou. Pesquisa espontânea feita pelo portal WWW.paracatu.net mostrou que mais de 90% dos internautas aprovavam o novo serviço. A justiça, acionada pelo Ministério Público, acabou temporariamente com a proibição instituída pela Câmara, num episódio que deixou constrangimento político. Simultaneamente, o vereador João Macedo, do DEM, que votara contra a proibição, submetia à Câmara um novo projeto, agora mantendo o plantão e autorizando o funcionamento em tempo integral. A matéria foi apreciada pela Comissão de Constituição e Justiça, que aprovou parecer favorável do relator Romualdo Ulhoa, do PDT.

Só que o projeto, por força legal, teve que ser enviado também à Comissão de Administração, Serviços Públicos e Cidadania, presidida por Graça. Foi lá que o caldo entornou. Depois de duas votações, foi aprovado parecer de Vânio Ferreira, apoiado por Graça Jales, acabando, de novo, com a Farmácia 24 horas. Brevemente, o parecer da Comissão será votado pelo grande plenário da Câmara. Se ele for aprovado, “bye, bye” Farmácia 24 horas. Caso contrário, prevalecerá a proposta de João Macedo.

No grande plenário, as opiniões estão divididas. Uma corrente diz ser necessário proteger os interesses dos donos das farmácias mais antigas contra um concorrente novo e mais forte. Outra entende que a cidade cresceu, surgiram novas necessidades e é impossível deter a marcha do progresso. Do ponto de vista político, deverá prevalecer a vontade do lado que exercer maior poder de pressão. Portanto, lancem suas fichas, senhoras e senhores!

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