A Voz do Pastor – Homilia de Dom Leonardo na Missa dos Santos Óleos

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Em sua Homilia durante a Celebração da Missa dos Santos Óleos o Bispo Diocesano de Paracatu Dom Leonardo de Miranda Pereira, visivelmente emocionado destacou que, provavelmente seja a última Celebração que ele preside reunido com o Clero Diocesano para a Missa dos Santos Óleos que celebra a 25 anos desde a sua chegada a Diocese de Paracatu.

Como Pastor amoroso que observa e cuida bem de suas ovelhas fez questão de destacar que o seu Clero se fez presente. Praticamente 100% dos Sacerdotes vieram para a Celebração da Missa do Crisma, e a sua alegria era notória.

Falou do sentimento do dever cumprido como Bispo, Pastor da Igreja em Paracatu, pois além de cumprir com o seu papel de missionário evangelizador, Pastor de homens pôde também multiplicar o número de Sacerdotes em sua Diocese. Lembrava-nos que em suas primeiras Celebrações com o Clero, era pequeno o número de Sacerdotes. Eram em12 no total. Hoje pôde celebrar e contar com 40 Sacerdotes a serviço da Igreja em Paracatu, a maioria Ordenados pela Imposição de suas próprias mãos. O que pra ele é motivo de grande alegria.

Num gesto de humildade e singeleza pediu perdão a seu povo pelos erros que por ventura tenha praticado durante os 25 anos que está a frente da Diocese que Deus o confiou, e fez questão de destacar que, se o Santo Padre o Papa João Paulo II pediu perdão ao mundo em nome da Igreja pelos erros que Ela cometeu não seria constrangimento nenhum para ele com Bispo pedir perdão a seu povo.

Destacou ainda que geralmente a Missa dos Santos Óleos é celebrada na quinta-feira Santa pela manhã nas Catedrais, mas que na maioria das dioceses do Brasil acontece na segunda-feira que antecede o Tríduo Pascal. Isso para não prejudicar as Celebrações do Tríduo nas paróquias.

Fez saber aos fiéis que nem sempre ao longo desses 25 anos a Missa foi realizada em Paracatu, pois em algumas ocasiões Celebraram-na em Unaí e também em João Pinheiro.

Lembrou à Igreja que neste dia em especial costuma falar muito mais aos seus filhos Sacerdotes do que aos fiéis. Disse primeiramente que tem a plena certeza de não ser digno de um dia ter recebido a Ordenação Sacerdotal, muito menos a Episcopal. E voltando-se para o seu Clero, disse a eles que nenhum deles era digno de receber essa honraria, e que eles mesmos o sabem.

Ali no seu Presbitério diante do Altar Santo pediu perdão pelas expressões que usaria para enfatizar e pedir encarecidamente aos Presbíteros que na Renovação das Promessas Sacerdotais não fizessem “novela ou teatro”, mas que buscassem em seu interior e em profunda intimidade com Deus a Renovação das Promessas Sacerdotais com amor e zelo pela missão a eles confiada.

Quis ainda deixar bem claro ao Clero que quando os fiéis vão até eles e buscam o Sacramento da Reconciliação ou simplesmente lhes pedem a Benção é porque têm a certeza que eles, os Sarcedotes estão agindo “in persona Christi Capitis” (na pessoa de Cristo Cabeça) Sacerdote Eterno.

Pediu aos seus filhos Sacerdotes que pudessem honrar o compromisso que fizeram com o Senhor, pois receberam pelo Ministério da Igreja e pela Imposição das Mãos do Bispo o Sacramento da Ordem, e que assim com Jesus sejam também eles Sacerdotes Eternos.

Abraçou com Amor a missão de Pai em nome da Igreja, destacou que respeita e muito o Frei George membro do Clero e quatro anos mais velho que ele, que se curva diante dele e que lhe pede a Benção, mas que pela ação pastoral lhe concedida se sente como Pai de todos os Sacerdotes e de toda Igreja.

Terminada a Homilia a Igreja que testemunhou atônita a grande emoção e intrepidez do Pastor, esse grande homem de fé, o aclamou com uma prolongada salva de palmas em reconhecimento e gratidão pelos gestos de Amor a Deus e ao seu povo. Pelos exemplos de Santidade, Humildade e Dedicação e pelos serviços prestados a nossa Diocese ao longo desses 25 anos.

Dando continuidade a Celebração procedeu a Benção dos Óleos do Catecúmeno e dos Enfermos e a Consagração do Óleo do Crisma, seguido dos demais Ritos Litúrgicos.

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