Drogas: Caminhos e desencontros

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Geralmente ouvimos dizer que a entrada para o mundo das drogas é muito facilitada e que a saída nem sempre é encontrada. Atuamos em um mundo que nos mostra várias escolhas… estamos propensos a receber todos os tipos de informações e traduzi-las para as nossas necessidades.

A família, a sociedade, a cultura e todos os mecanismos socializadores fazem com que possamos refletir sobre a nossa experiência para que possamos cada vez mais agregar situações a experiências positivas; porém nem tudo acontece nesta linha de prioridade, pois o que se mostra positivo para uma pessoa, não é necessariamente o mesmo para outra.

Encontramos no meio do caminho muitas situações e escolhas que fazem com que as pessoas decidam enfrentar as dificuldades de forma a criar mecanismos de defesa neuróticos para não vivenciálas.

Uma das formas de enquadramento em uma realidade fantasiosa que também é apresentada de várias formas é o submundo das drogas. Crianças, adolescentes, pais e mães de família e até mesmo avós muitas vezes se perdem neste labirinto de tristezas e perdas.

Várias são as causas deste processo: desajuste emocional, psicológico ou familiar, aspecto financeiro, curiosidade, imaturidade e desejo de satisfação imediata da necessidade. Não podemos identificar entre as pessoas que iniciam o uso de drogas, quais serão usuários ocasionais e quais se tornarão dependentes. Além de todas as variáveis sociais temos também
a predisposição genética e biológica.

A Medicina define droga como sendo qualquer substância capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento. As drogas atuam no cérebro afetando a atividade mental.
Basicamente são de três tipos: drogas que diminuem a atividade mental (depressoras) – ansiolíticos ou tranqüilizantes, álcool etílico, inalantes ou solventes, heroína, morfina; drogas que aumentam a atividade mental (estimulantes)- anfetaminas, cocaína, tabaco (nicotina); e drogas que alteram a percepção (substâncias alucinógenas) – maconha, alucinógenos, ecstasy.

Vários podem ser os níveis de seqüelas advindas pelo uso das drogas. Independente do tipo ou quantidade os efeitos podem ser muito diferenciados para cada um, ou seja, não se podem prever as reações orgânicas de cada indivíduo.

Do uso esporádico a toxicomania que é um estado de intoxicação determinada pelo uso repetido de uma droga tem histórias de perdas, tristezas e verdadeiras tragédias familiares e sociais. A recuperação nos dias atuais conta com uma gama de processos como internações, medicações, psicoterapias e tratamentos alternativos.

Independentemente do caminho de volta a seguir, torna-se imprescindível o desejo pessoal de cura e a inserção da família no processo de tratamento.

Infelizmente a nossa realidade reflete frente a questão das drogas muito medo, ansiedade e tolerância. Devemos estar atentos ao comportamento e reações de nossos filhos, para que possamos de forma radical colocar limites e dificuldades em um processo que para muitos pode iniciar naturalmente, ou seja, na turma que freqüenta, nas festas, no bairro… torna-se acima de tudo imprescindível o exemplo.

Devemos nos comportar de maneira a inspirar a todos que estão próximos o desejo de imitar. A responsabilidade dentro deste foco é enorme e exige de cada cidadão a postura de fazermos um mundo melhor para os filhos dos nossos netos. O caminho é longo, mas não podemos perder tempo… temos que começar agora.

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