Orelhões, como são popularmente chamados. Muitos andam esquecidos, principalmente com popularização dos aparelhos celulares. Alguns nem são utilizados. Porem, basta a necessidade apertar que no bairro Vila Mariana a situação complica.
Nossa produção percorreu cinco quadras do bairro, iniciando pela rua Dudu Rocha e terminando na Rua dos operários. Dos oito orelhões visitados, quatro não estavam em perfeitas condições.
Um deles havia sido arrancado para sua manutenção, porem segundo proprietários dos comércios vizinhos os mesmos estavam sem o telefone público a pelo menos duas semanas.
Agora um fato pior foi constatado nesta rápida pesquisa pelo bairro: De acordo com o Plano Geral de Metas de Universalização do Brasil pelo menos 2% dos aparelhos telefônicos públicos devem ser adaptados para o uso de pessoas com deficiência física.
Porem o que constatamos é que felizmente todos são adaptados com o teclado em braile – o que facilita a utilização pelos deficientes visuais – porem quanto aos cadeirantes à situação muda: nenhum orelhão pesquisado no bairro demonstrou facilidade de acesso para este público.
Nossa produção entrou em contato com os responsáveis pela empresa na cidade, os quais nos encaminharam para a assessoria de comunicação oficial da empresa através de telefone e e-mail para mais esclarecimentos acerca do caso porem os mesmos já anteciparam que o reparo constante dos aparelhos telefônicos públicos ocorre com frequência por toda a cidade, porem o vandalismo ocorre com maior agilidade.
Nossa produção ainda aguarda uma posição oficial da empresa. Assim que a obtivermos iremos publicar.
