Dentistas de Paracatu não aderem a greve nacional

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E os usuários de planos de saúde de muitos municípios brasileiros tiveram de adiar a ida ao dentista. É que ontem o atendimento aos pacientes dos convênios esteve suspenso em todo o país, pelo menos hipoteticamente.

Assim como ocorreu com os médicos, que por duas vezes este ano (em abril e setembro) não atenderam os pacientes ligados a planos de saúde – e também com os fisioterapeutas – o boicote agora é dos dentistas.

O movimento é coordenado pelos conselhos e sindicatos regionais. Segundo a Doutora Denise Aparecida Falalio Cunha, ela que faz parte do conselho regional de odontologia, em Paracatu não houve nenhuma organização quanto a este movimento. Foi até avisado aos dentistas locais que aconteceria, mas nenhum deles aderiu.

Entramos em contato com clinicas odontológicas e nenhuma delas aderiu. Muitos dos dentistas consultados afirmaram que a maioria de seus clientes são particulares, logo deixar de atender os conveniados não seria interessante, tendo em vista que são poucas pessoas.

A expectativa é que o movimento que começou em abril, puxado por dentistas de Minas Gerais, tenha adesão de aproximadamente 70% dos profissionais, o suficiente para cancelar perto de 70 mil atendimentos no estado e meio milhão no país.

Nacionalmente, são 236 mil dentistas, sendo que 60% deles atendem à saúde privada. Segundo as entidades a defasagem das tabelas dos planos médicos chega a atingir 90% em relação aos valores de mercado. Este é o exemplo da consulta, remunerada em média a R$ 8. Os valores cobrados pelos planos odontológicos podem variar entre R$ 5 e R$ 20, mas há casos em que o produto para tratamento da saúde bucal chega a ser ofertado como brinde, para quem leva o plano médico hospitalar.

É importante salientar que até o presente momento nenhum dos boicotes nacionais atingiram o município de Paracatu.

Falando nisso….

Em protesto contra os baixos salários e por melhores condições de trabalho, os médicos deixaram de atender ontem os serviços marcados no Sistema Único de Saúde (SUS) em 18 estados – Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e Sergipe. A paralisação deve durar 24 horas.

Os médicos pedem um piso salarial de R$ 9.188,22 para uma jornada de 20 horas semanais de trabalho, além de melhores nos recursos humanos e materiais nos hospitais e postos de saúde.

Em Paracatu novamente os médicos não aderiram a este movimento. Segundo Gênesis de Almeida Dias, ele que é o atendente do Conselho Regional de Medicina de Paracatu os médicos do SUS de Paracatu não aderiram ao manifesto. Esta é a segunda vez no ano em que os médicos locais não aderem às paralisações propostas pelo Conselho Nacional de Medicina.

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