Tudo começou quando proprietários de farmácias se reuniram com os vereadores a fim de alterar os dispositivos da Lei que regulamentava o funcionamento das Farmácias e Drogarias em Paracatu. Até então o “plantão” era definido por um acordo entre os proprietários dos estabelecimentos e a lei antiga permitia que qualquer farmácia funcionasse 24 horas.
A Câmara de Vereadores então, atendendo a solicitação dos empresários, apresentou o Projeto de lei que, foi aprovado e seguiu para assinatura do Prefeito que por sua vez, sancionou a lei, que segundo a Assessoria de Comunicação da Prefeitura não foi de iniciativa do executivo.
A População Reclama e contesta a nova lei e os empresários se explicam
Na manhã desta segunda, o Sr Marcos Alves, 56 anos, manifestou sua revolta à nossa reportagem, pois segundo ele, esteve em 2 farmácias de plantão para comprar um medicamento de uso diário e que não encontrou. “-Se eu tivesse passado mal por causa do problema que tenho, queria ver se os outros donos de farmácia ou os vereadores iriam lá em casa me socorrer.” Questionou Sr Marcos visivelmente emocionado.
A favor da nova lei
A preocupação dos empresários do setor em Paracatu, além da qualidade do atendimento é a continuidade dos serviços, pois, segundo eles, no esquema de plantão, a população tem a garantia de que terá o atendimento 24 horas em alguma das farmácias e no esquema “permanente” não há esta garantia, pois “amanhã ou depois” esta ou aquela farmácia fecha as portas e deixa a população na mão.
Desemprego
Segundo o diretor comercial de uma rede de Farmácias instalada na cidade e prejudicada pelas mudanças da lei, esta semana serão dispensados 3 ou 4 funcionários devido a redução da carga horária e conseqüente redução na estrutura da loja. “-Teremos que re-pensar os investimentos em Paracatu, pois é a única cidade que atuamos que encontramos estas dificuldades.” Ressaltou
