Já há algum tempo a “Operação Tapa-Buracos” vêm causando contradições entre Legislativo, Executivo e população. Com isso o Vereador Paulinho Transportes propôs uma Audiência Pública, que aconteceu na última terça-feira (15/03), para uma espécie de "acareação" entre os envolvidos e com objetivo de se buscar a solução definitiva para o problema.
O Secretário de Obras, Pedro Adjuto, havia apresentado divergências nos valores que a empresa responsável pelo serviço estaria cobrando, com isso a Prefeitura realizou fiscalização e apresentou seu orçamento com valores até 50% divergentes do que a empresa apresentou.
Um ponto que não ficou claro na fala do secretário foi a divergência entre medição por "volume" e medição por "tonelada". Em acondicionamento idêntico o volume reflete o peso de acordo com a sua área útil. As falas foram antagônicas neste sentido.
O representante da empresa FE Maquinas, Terraplanagens, Danilo, esteve presente e relatou vários desacordos, no entanto negou irregularidades por parte da contratada. “Não houve erro por parte da empresa, nós emitimos uma NF com o valor disponibilizado pela prefeitura para diminuir os prejuízos, até que essa diferença seja resolvida”, afirmou.
Outro ponto de grande divergência foi a forma de fiscalização que teria sido realizada, "que é volume por buraco", sendo apontado por alguns vereadores como a forma mais difícil e inusitada de fiscalização. Porém o Secretário afirmou que essa é a forma ideal e esse parâmetro vai continuar sendo realizado pois assim está no contrato. Nas redes sociais, os internautas "brincaram" com essas afirmações. Uma espectadora escreve na página da Câmara no YouTube: A Prefeitura "em busca do buraco perfeito."
Sem embasamento e sem apresentar comprovação técnica, alguns presente questionaram a qualidade da massa da empresa, mas o próprio Secretário atestou que "a massa é muito boa, e que o serviço feito anteriormente que está esfarelados provavelmente foi devido a ser realizado pela própria Prefeitura em um período de chuva como paliativo".
Foi muito criticado por internautas e ironizado por Vereadores também o fato da Prefeitura estar realizando medição da massa asfaltica com um "termómetro corporal humano", que estaria fora dos padrões e normas.
Por fim foi proposto pelo vereador Dênis Brasileiro, ambas, empresa e Prefeitura, escolherem a melhor forma de alinhar a fiscalização dessas medições para evitar divergências futuras. Pedro Adjuto respondeu “A medição quem faz é a empresa e eles tem que apresentar relatório, identificação de rua e tudo. A prefeitura está disponível para fazer junto com eles se for o caso, ou apresentar a nossa, iremos deixá-los bem à vontade quanto a isso, a gente faz junto com eles se for o caso o que queremos é evitar problemas.” Firmando que essa foi a única divergência entre eles e a empresa, coisa que já estava passado e que já está resolvido.
A Presidente da Comissão de Administração Pública Vera Lemos (SD), finalizou a audiência com um "encaminhamento" que é um documento que resume e registra as tratativas da audiência pública.
*Permitido compartilhamento e ou cópia desde preservada a fonte (LEI Nº 9.610/98)
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