O cancelamento do Carnaval popular promovido pela Prefeitura de Paracatu em 2022 junto com outras dezenas de cidades na região não foi suficiente para restringir ou impedir aglomerações por toda a cidade.
As autoridades apenas retiraram o apoio e fecharam os olhos para a fiscalização, permitindo que os grupos e blocos que quisessem realizar eventos fizessem isso de forma independente em residências, chácaras, clubes ou mesmo em praça pública. Seja com verba própria ou de maneira clandestina, é fato que, não há como impedir que essas festas aconteçam. Mas quais são ou serão as consequências da negligência e falta de controle?
No dia 16 de fevereiro o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) havia expedindo uma recomendação a Prefeitura de Paracatu para que não concedesse alvará para realização de festas, apresentação de blocos de carnaval ou qualquer evento contrário à legislação. Contudo, a mensagem que foi classificada por promotores de evento e comerciantes como “muito subjetiva” não fez muita diferença e por toda cidade.
Comerciantes já sofridos com a fiscalização seletiva durante a pandemia aproveitaram a oportunidade para retomar suas atividades há exatos 2 anos depois do primeiro caso de covid confirmado no Brasil.
A Professora Dra. Marta Lopes, formada pela Faculdade de Medicina da USP, lembra que “-No início de 2020 ainda não era muito clara a situação e dimensão da infecção pelo novo Coronavírus. Logo após o carnaval os números dispararam, o mesmo aconteceu em 2021.” É difícil prever resultados concretos desse cenário. Pessoas aglomeradas, cantando, sem máscara, como acontece nos festejos de Carnaval, caracteriza uma situação de alto risco para a disseminação do vírus”, completa.
Hipocrisia ou questão opinião?
Alguns fatos chamaram a atenção durante as folias deste ano em Paracatu. Uma servidora pública bastante conhecida e ativa nas redes sociais fez várias postagens “públicas” em um evento de carnaval na Rua Goiás e em blocos com centenas de pessoas durante o carnaval.
Duas semanas atrás, esta mesma servidora discutia e esbravejava em grupos de What’s app com frases contrárias ao governo retomar as aulas presenciais em Paracatu e no estado. Ela chegou a ofender alguns membros ao defender sua opinião para que os trabalhos continuassem remotos e as aulas virtuais.
Questionada por nossa repórter sobre a mudança brusca de opinião, ela preferiu o silêncio e “bloqueou” nossos perfis.
Fonte/Fotos: Grupos de What's app
*Permitido compartilhamento e ou cópia desde preservada a fonte (LEI Nº 9.610/98)
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