Copasa lança esgoto no Córrego Rico em Paracatu e é autuada por crime ambiental

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Nessa quarta-feira (02/02), a Polícia Militar Ambiental recebeu denúncias informando que a Copasa (Companhia de saneamento de Minas Gerais), teria invadido um terreno particular, sem autorização do proprietário, e realizado uma obra pública de infraestrutura onde o esgoto estava escoando em direção ao Córrego Rico em Paracatu.

Os militares da Polícia Ambiental foram até o local encontram a equipe de funcionários da empresa trabalhando no local, confirmando a denúncia.

O encarregado pela equipe informou aos Policiais que esse a manutenção na rede esgoto foi necessária devido a um entupimento no local, que estava comprometendo outras tubulações em outros locais.

O Diretor da Copasa, confirmou a necessidade da manutenção da rede de esgoto mas admitiu que não teria nenhuma documentação ambiental para realizar essas atividades na área de proteção, confirmando o crime.

A Polícia Militar constatou ainda que as obras estavam sendo concluídas e que grande parte da área faz parte de uma APP  (Área de Preservação Permanente), danificando cerca de 99,44 m² nas margens do Córrego Rico e ainda que todo o esgoto escoado da rede da Copasa está sendo lançado no Córrego sem nenhum tratamento.

Diante do crime, foi lavrado boletim de ocorrência ambiental para a providencias legais, lavrado também o auto de infração ambiental do SISEMA (O Sistema Estadual do Meio Ambiente) correspondente a danificação da área de preservação permanente e um auto de advertência ambiental do SISEMA, correspondente à intervenção poluidora do recurso hídrico.

Todas as atividades irregulares foram suspensas e o Diretor da Copasa, foi orientado sobre todos os procedimentos para regularização dos lançamentos do esgoto sanitário in natura no solo, das intervenções e de todos os direitos de defesa administrativa ambiental.

A Assessoria de Comunicação da Copasa entrou em contato com a equipe do Paracatu.Net 

A assessoria informou que finalizaram no dia 29/01 a recuperação de aproximadamente 20 metros de tubulações nas proximidades do Córrego Rico e que ainda neste mês 180 metros serão recuperados para evitar a reincidência de um novo problema. Eles ainda afirmaram: "A companhia esclarece que o local não foi invadido, uma vez que a estrutura foi construída e implantada há cerca de 17 anos, pela administração municipal, e que para corrigir a situação a Copasa precisa adentrar a área."   
 
Fonte: PMMG Meio Ambiente

*Permitido compartilhamento e ou cópia desde preservada a fonte (LEI Nº 9.610/98)
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