De acordo com o MEC, atividades de extensão são práticas acadêmicas que interligam a Universidade e a comunidade nas suas atividades de ensino e de pesquisa, proporcionando a formação do profissional cidadão através da busca constante do equilíbrio entre as demandas sociais e as inovações que surgem do trabalho acadêmico.
O projeto Rondon é a maior atividade de extensão do país, sendo reconhecido pela ONU como uma das mais importantes atividades sociais desenvolvidas pelas forças armadas no Brasil.
Divididos em três equipes – cada uma formada por oito alunos e dois professores – os estudantes atuarão junto a comunidades carentes em diversas regiões do país.
Na operação Rio dos Siris A, a equipe atuará na cidade de Nossa Senhora Aparecida, Sergipe. Serão desenvolvidas atividades relacionadas à aplicação do Estatuto do Idoso e Estatuto da Criança e do Adolescente.
O grupo que fará parte da operação Rio dos Siris B desenvolverá, na cidade de Umbaúba – SE, ações diretas na comunidade, com oficinas sobre comunicação, e incentivo da participação popular no planejamento urbano. Ainda serão desenvolvidas atividades relacionadas ao uso sustentável de energia elétrica, associativismo, compostagem, reciclagem, educação e meio ambiente.
O terceiro grupo fará parte da Operação Carajás, que atuará em São Miguel do Tocantins. Serão desenvolvidas oficinas sobre agropecuária sustentável, ecoturismo, educação e legislação ambiental, dentre várias outras atividades focando a produção agrícola.
Luciano Cardoso, diretor acadêmico da FINOM, se mostrou otimista e afirmou que “Certamente, os alunos terão um grande aprendizado, conhecendo as carências destes municípios e ajudando a população com os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Será uma troca de experiências e informações que contribuirá com a formação dos futuros profissionais”.
Dentre os professores que participarão do projeto no inicio do ano que vem, um já é bem familiarizado com as atividades e o impacto social promovido pelo RONDON. Quando universitário, o professor Pedro, que agora acompanhará um dos grupos, teve a oportunidade de participar de uma das atividades desenvolvidas pelo RONDON.
Representando os alunos que participarão do projeto, Raquel Caixeta, estudante de engenharia ambiental, falou um pouco sobre a felicidade e ansiedade em participar do RONDON “Eu espero poder levar um pouco do que eu aprendo em sala de aula para a comunidade, bem como receber experiência que me ajudará como futura profissional”.
“Os nossos alunos projetarão o nome de Paracatu para outras regiões do país. O projeto Rondon é um trabalho reconhecido nacional e internacionalmente. Os estudantes voltarão com uma interessante experiência que lhes será útil para toda vida” finalizou William José Ferreira, diretor geral da FINOM.
As atividades terão início no mês de janeiro, tendo duração de 15 dias.
