Mineradora é acusada de chantagem e enfrenta onda de protestos em Paracatu

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Entregando panfletos que acusam a Mineradora Kinross de “implantar um sistema de turno que prejudica o trabalhador, de não ter diálogo com os empregados, de chantagear colaboradores e impor uma política que contraria princípios de harmonia nas relações do trabalho”, funcionários da maior empresa do município estão se mobilizando e protestando nos acessos da empresa e também nas principais ruas da cidade.

Representantes do sindicato dos trabalhadores das indústrias extrativas afirmam que “a mineradora colocou sua proposta de negociação como uma espécie de chantagem e ameaça”

Em um panfleto distribuído, o sindicato diz que “o ouro que produz alegria e riqueza é arrancado com o sofrimento da exploração do trabalhador da Kinross” e também toca no delicado assunto do arsênio. “Convivemos com graves realidades no processo de produção da empresa e uma delas, a contaminação por arsênio, é objeto de denúncias e investigação do Ministério Público do Trabalho.”

A Kinross nega os fatos e em resposta às manifestações que se multiplicam por toda a cidade, emitiu uma nota que transcrevemos na íntegra abaixo:

A Kinross informa que está em processo de negociação com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Extrativas de Paracatu e Vazante e que no último dia 11/10 apresentou mais uma proposta sobre a negociação do turno de revezamento. A empresa aguarda que a proposta seja submetida à apreciação dos empregados em assembleia. A Kinross reitera que todos os esforços para a renovação do acordo estão sendo feitos e espera que ele atenda da melhor forma todas as partes envolvidas, empregado, empresa e sindicato.

A nota foi enviada pela Kinross através da Ideia Comunicação Empresarial.

 
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