Vereadores dão mais uma chance para o Governo antes do “trancamento da pauta”

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A sessão de segunda feira na Câmara Municipal começou com a leitura do documento enviado pelo Executivo Municipal em que o Prefeito responde os questionamentos e supostas irregularidades apontadas pelo Relatório da Comissão de Saúde. No documento primário, os parlamentares pediram que fosse decretado estado de calamidade pública, na Saúde Pública do Município de Paracatu.
No relatório com mais de 20 páginas, o Prefeito municipal explica com detalhes vários itens sobre a situação da saúde em Paracatu e os motivos que norteiam um decreto de estado de calamidade, discordando em vários pontos do relatório formulado pelos Vereadores.
Segundo o relatório do Governo Municipal protocolado na Câmara, 13 minutos antes o início da reunião, “a situação não justifica o Decreto de calamidade”.  
Após suspensão da sessão por 10 minutos, os parlamentares decidiram não obstruir a pauta e continuar os trabalhos, porque o relatório era extenso e precisaria ser analisado com cautela, além da comissão especial também realizar uma nova visita ao Hospital Municipal e averiguar a situação no local. Essa decisão causou muita polêmica e calorosas dicussões entre os pares.
O Vereador Ragos Oliveira (PT), foi o porta voz dos parlamentares após a reunião e afirmou que “a Câmara dará uma trégua para o Prefeito mostrar se o que está no relatório é verdade.” “-Nós iremos dar mais essa chance para o governo e analisar esse relatório com cuidado, mas se até o final da semana nós não veremos algo de concreto, nós voltamos a estaca zero.”  Garantiu o Vereador do PT
Apesar de alguns Vereadores terem proposto esse “acordo de cavalheiros” com o governo para votarem as questões mais pertinentes do dia, alguns parlamentares saíram do plenário em protesto à atitude do governo e alguns também condenaram a posição do Presidente da casa.
O Vereador Greik Oliveira (PRB), discordou da forma que o presidente da Câmara tem tratado o caso.
“-Fica aqui o meu repúdio com essa falta de respeito que está acontecendo com a Câmara e com o tratamento que o Sr. está dando ao caso,” acusou Greik que ainda lamentou a atitude do Governo.
“-Isso não é politicagem e se o Prefeito quiser, ele vai entender que nós estamos ajudando o governo, nós estamos dando um cheque em branco para ele comprar o que está faltando em caráter de urgência. Fica aqui o nosso repúdio e a minha tristeza pois quem fica prejudicado são os pobres. Enquanto isso a classe menos favorecida vai sofrendo.” Desabafou.
 
Por: Glauber César.

 

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