Transferência do nome e do busto de JK causa polêmica e divide opiniões

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          Conforme era previsto, a proposta de transferência do nome e do busto do ex-presidente Juscelino Kubitschek, da praça em que está situada a Catedral de Santo Antônio, no centro histórico de Paracatu, para o bairro JK, comentada aqui no Toco do Pecado,   está provocando polêmica  e dividindo opiniões. Há quem entenda que o logradouro público central já é conhecido e reconhecido há anos  pela população como Largo da Matriz, o que justificaria a mudança oficial;  mas não falta quem pense o contrário, em razão da grandeza histórica e política de JK. D’além mar, vem um aceno conciliatório: a escritora paracatuense Benedita Gouveia Damasceno, atualmente servindo a uma embaixada do Brasil na África, aponta para a terceira margem do rio e acena com uma alternativa conciliatória: “deixem tudo como está e vamos fazer outro busto para o bairro JK. Assim fica resolvida tanto a questão da polêmica, como a ressurreição”.

         Pode ser. Mas o certo é que a questão provocou controvérsias já em seu nascedouro. Primeiramente, o vigário geral da Diocese de Paracatu, monsenhor João César, convocou um grupo de moradores do entorno do templo e da praça e de militantes culturais da cidade para uma discussão sobre a revitalização daquele espaço urbano que, “cuidado” pela mineradora Kinross, está pra lá de esculhambado.. E a mudança, que faz parte de um amplo elenco de medidas, não partiu do religioso, mas  foi proposta e aprovada pelo grupo, para posterior discussão e votação pela Câmara Municipal, que é quem tem competência legal para implantá-la. Tão logo foi divulgada a informação, o internauta Benedito Alísio Pereira reagiu, irado: “Esse monsenhor e o grupo de moradores e de “militantes culturais” não podem colocar em prática as ideias de jerico que estão tendo”, opinou ele, acrescentando que, se tal acontecer, está pronto para ajudar a patrocinar uma ação na Justiça para evitar que aconteça “mais esse atentado contra o presidente da República que mais contribuiu para o desenvolvimento de Paracatu e do interior brasileiro”.

          O internauta Ivan Monteiro, por sua vez, externa a mesma opinião, acrescentando que “Poderiam as pessoas que estão preocupadas com o local a ponto de mudarem o seu nome se interessarem mais por outras melhorias por ali, canalizando os seus esforços no sentido de contribuir para a mudança arquitetônica e estética da praça, que pela importância que tem (Igreja Matriz, Câmara Municipal, Centro Histórico e etc.), deixa a desejar nesses quesitos, sendo uma das mais descuidadas praças da cidade”.

          De Brasília-DF, o paracatuense Benedito Mendes de Oliveira Sobrinho manda dizer que a discussão não vai levar a nada, mas não deixa de observar que a denominação “Praça da Matriz”, ao invés de “Praça JK”, está mais de acordo com a história e a cultura da cidade e do seu povo, além de opinar que Paracatu fez uma grande homenagem ao ex-presidente da República, colocando o seu nome num dos seus bairros. Mas Benedito Alísio, que manifestou a disposição de levar o caso ao Judiciário, volta à carga para dizer que “existência de um bairro com o nome JK está muito longe de ser uma justificativa para se mudar o nome da praça e retirar o busto do ex-presidente”.

          A discussão está apenas começando e, como se vê, por enquanto,  não há consenso.   E você, o que acha?
 
Do Toco do Pecado – Comentários de Florival Ferreira

 

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