Caros leitores eu prometi falar sobre medicação e suas consequências maléficas para o organismo. Como promessa é divida, aqui estou para cumprir com minha palavra.
Inúmeras vezes nosso corpo apresenta alguma alteração, desde uma simples dor de cabeça até uma diarréia intensa e forte. Nesses casos é comum consultarmos nossa mente e recorrermos a nossa farmácia domiciliar. Vasculhamos uma caixa, abrimos a porta do armário, procuramos em uma gaveta, enfim queremos é um remédio que nos ajude frente ao problema momentâneo. Afinal dor, ardor, coceira, queimação, náuseas, diarreia, vômitos, sangramentos ………………… não fazem parte da constituição normal de nosso corpo e queremos que seja resolvido o mais rápido possível.
Pois bem, diante de um problema lançamos mal de um medicamento que está guardado e que em outro momento foi útil para um caso como o atual. Com base naquele evento e dado a necessidade do momento, utilizamos o medicamento encontrado. Ai é que mora o perigo! Nem sempre o mesmo problema de saúde tem a mesma origem e a mesma causa. Uma doença pode ser causada por diferentes microrganismos, existindo uma medicação especifica para cada causa da mesma doença. Desse modo quando ingerimos um remédio sem ter sido prescrito por um médico corremos o risco de não ter a doença combatida, a saúde restaurada e ainda provocarmos sérias complicações ao nosso organismo.
Remédios são compostos químicos que ao adentrarem nosso organismo podem ser benéficos e também maléficos. A resposta esperada de um medicamento em relação a doença existente é a de uma melhora e logo a seguir da cura. Ocorre que nem sempre o resultado almejado será o alcançado. Ao usar um remédio sem orientação médica os riscos de intoxicação e morte são reais. Um medicamento indicado para uma discreta dor de cabeça pode provocar hemorragia. Um antibiótico usado incorreto e desnecessariamente pode deixar o organismo vulnerável ao ataque de bactérias e ao fortalecimento das já existentes. Essas bactérias ficarão resistentes ao antibiótico usado sem indicação médica e quando da necessidade real do uso, esse não apresentará efeitos esperados e a doença desenvolvendo cada vez mais.
Imagine o caro leitor que frente a uma dor no joelho que persiste por algumas horas e o incomodo leva a necessidade de um analgésico. Essa seria a forma correta de tratar uma dor, contudo nem sempre o tratamento indicado é um analgésico e sim outra classe de medicamento. Ao usar um analgésico o caro leitor poderá desencadear problemas diversos em seu organismo, que lhe custarão longas horas em pronto socorro, tratamentos intensos e demorados, complicações em órgãos importantes e até a própria vida. Um indivíduo que tenha um determinado problema de saúde tem contra indicações para diversos medicamentos de forma que ao usar um desses desencadeará outros problemas.
Semana retrasada atendi um senhor com o corpo todo tomado em bolhas, parecia ter sido queimado por óleo extremamente quente. Investigando descobri que ele usou um medicamento para dor no estômago (sem prescrição médica). Esse remédio usado por ele não melhorou a dor e causou uma alergia importante em todo seu corpo. Ao examina-lo não assustei-me, pois tenho conhecimento que aquele remédio “bonzinho e santo” pode causar complicações ao paciente. Detalhe ele teve a grata sorte de chegar rápido serviço médico, caso demorasse poderia até morrer.
Oriento cada leitor a usar remédio apenas sobre indicação médica. Esse profissional dedica seis anos de sua vida estudando a doenças, formas de tratamento e complicações que poderão ocorrer devido ao tratamento. O estudo da farmacologia é para esse profissional extremamente significativa, uma vez que guiará aos cuidados com o paciente. Ao termino de sua jornada estudantil ele tem conhecimento para saber prescrever o remédio indicado para a doença e também reconhecer outras doenças existente no paciente que vão determinar a mudança do medicamento, evitando surgimento de problemas sérios e degradantes.
Cuidado com a automedicação e indicação pessoal de pessoas não médicas (amigo, parente, conhecido……), ela é uma arma engatilhada e apontada para a própria cabeça, os riscos de morte são reais. Não tenha medo e preguiça em consultar, vale a pena e é seguro. Pense em seus filhos, companheiro, pais, enfim, os que recebem nosso amor e também nos ama. As vezes tentando amenizar uma dor em nós, estaremos provocando muita dor aos nossos iguais.
