"Ficarás grávida e darás à luz um filho, a quem darás o nome de Jesus."
(Lc 1.31)
Ainda que a força do comércio tente apagar o verdadeiro sentido do Natal; que venha promovendo e divulgando mais e mais a imagem patética do Papai Noel; que direcione o seu marketing para a venda de bens de consumo, todo ano, nessa mesma época, insistimos em relembrar o nascimento de Jesus de Nazaré, o filho de Deus esperado desde tempos remotos pelo antigo Israel.
Nascido de forma humilde e anônima num estábulo por falta de estalagem em Belém de Judá, terra do seu antecedente Davi, que fora rei de Israel, filho, porém, de uma virgem de uma cidadezinha da Galileia, a insignificante Nazaré, esse homem era portador da mais significativa missão já atribuída a qualquer pessoa desde a fundação do mundo: salvar a humanidade pecadora e libertá-la de todo tipo de escravidão.
É a esse Jesus que devemos, neste dia, voltar a nossa atenção e dirigir o nosso olhar; adorá-lo em espírito e em verdade, render-lhe toda a honra, todo o culto e toda a glória, e só a ele adorar. Porque ele é o nosso Senhor, o rei dos reis, o único que pode nos remir de toda a culpa e nos levar ao Pai. Ele nos deu o maior dos presentes: restabelecer o nosso relacionamento com o Pai e a possibilidade real de sermos salvos, algo impossível sem que fôssemos banhados no seu sangue que nos purifica e nos torna brancos como o algodão.
E, como homens e mulheres agraciados pela salvação, temos, também nós, a missão de irradiar ao mundo o mesmo amor que nos resgatou da sombra da morte, e dele falar sem cansar, sentado em casa e andando pelo caminho, ao deitar-se e ao levantar-se (Dt 6.7), dando testemunho permanente das maravilhas com as quais ele nos presenteou, ainda que não as merecêssemos.
Porque somente ele é a razão para celebrar esta data, ainda que tentem, sorrateiramente, apagar dos nossos corações a grandeza do seu nome: JESUS!
