O Presidente da Câmara de Vereadores, Vereador Professor Glewton de Sá (PROS), fez uso da tribuna da Câmara na última segunda-feira para se defender de acusações lançadas sobre ele e sobre a Câmara, depois que uma nota foi veiculada pela administração municipal afirmando que o atraso no pagamento dos servidores municipais ocorreria devido a falta de boa vontade do legislativo em votar a suplementação do orçamento municipal para pagamento dos vencimentos de novembro, dezembro e o 13º salário.
“-Hoje é um dia muito triste pra mim, pois calúnia e difamação são coisas que até mesmo com um pedido de desculpas, fica a lembrança e a marca, assim como um saco de penas que depois de rasgado, não tem como voltar a o que era antes.” Lamentou
Segundo o Professor Glewton, o Secretário de planejamento Erasmo e o Secretário de fazenda Flávio o procuraram e pediram que o mesmo tratasse com urgência o projeto de lei e que na ocasião, ele se comprometeu. “-Na ocasião dei minha palavras pra eles e se eu estiver mentindo que eles me desmintam de público.” Afirmou.
“Nós não estamos aqui pra dar jeitinho, estamos aqui pra cumprir a lei. Eu não aceitei e não aceito aquilo que foi divulgado, pois, no dia 29 de novembro o projeto já tinha inclusive, passado pela Comissão de Constituição e Justiça desta casa. E aí, pra meu espanto, no dia 30, foi colocada uma nota mentirosa e caluniosa na Rádio. Pra que isso?” Questionou Glewton.
Vários vereadores também fizeram uso da palavra e defenderam o Presidente da casa, que recebeu o apoio da população e foi aplaudido diversas vezes durante sua fala.
O Vereador Oswaldinho da Capoeira (PMDB), disse que o Presidente da Câmara foi alvo de perseguição. “-Calúnia, difamação e perseguição são inadmissíveis e mais ainda quando são destinadas a uma pessoa como o Sr. que tanto trabalha pela cidade. Está claro pra nós que está faltando boa vontade e gestão porque é muito fácil tirar a culpa e colocar em outra pessoa.” Afirmou Oswaldinho.
O Vereador João Archanjo (SDD) também elogiou o Presidente da Câmara e defendeu o colega parlamentar. “-Pelo que eu conheço o Sr eu tenho certeza de que, pela pessoa justa que é, irá honrar o seu trabalho e dar o tratamento urgente.” Disse.
Já Ragos Oliveira (PT), afirmou que o “racha” entre os poderes e prejudicial e pediu uma retratação pública do governo com relação ao fato. “-O que nós observamos é um fato lamentável, porque a falta de harmonia entre os poderes acaba prejudicando quem mais precisa, o povo. Neste fato em particular, eu gostaria da nobreza do prefeito de reconhecer o seu erro e pedir desculpas formais a esta casa pela mentira que lançaram sobre nós e sobre a presidência desta casa.” Sugeriu.
A Vereadora Eloisa Cunha (PMDB), também repudiou o fato e afirmou que apesar das divergências políticas, está disposta a buscar entendimento para o bem do povo. “-Eu sou adversária do Prefeito mas não sou inimiga do povo de Paracatu. Eu nunca fui chamada para discutir qualquer assunto que seja na Prefeitura, mas, no final do mandato, quando eu sair daqui, eu saiu com a consciência tranquila de que cumpri o meu dever com a comunidade. Minha família chegou em Paracatu em 1750 e até hoje estamos aqui lutando pelo povo de Paracatu.” Afirmou.
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