O Vereador João Batista dos Santos (PSDB) usou a tribuna para reclamar das dificuldades que está tendo de esclarecer à população dos reais propósitos que ele e o Vereador Glewton de Sá (PMDB) encaminharam ao Plenário e que já foi aprovado pela câmara, contudo, vetado pelo Prefeito.
"-O período eleitoral nos impede de passarmos as informações corretas e nos falta oportunidade de fazermos a mostra do contraditório, pois, a divulgação que a mineradora faz e usando o seu poderio econômico nos meios de comunicação, também com o lobby junto aos seus prestadores de serviço, impedem que a população fique realmente esclarecida.” Afirmou Joãozinho Contador.
O Vereador ainda afirmou que enquanto o Projeto de Lei estava tramitando na Câmara, nenhuma entidade, empresa ou o próprio governo questionou ou discutiu o fato, no entanto, agora, depois do texto aprovado tentam usar todos os meios que existe para inibir o trabalho parlamentar e provocar a população porque segundo ele, existe outra alternativa para a mineração. “-Como pode o interesse da comunidade fica em segundo plano quando se fala em poder econômico? Se até 2004 não usava explosivos e quando a Kinross comprou a Mina da RPM por que agora esta imposição? Não acredito que tenham que parar a produção, porque a empresa tem 10 mil hectares de fazenda do outro lado do morro.” Finalizou Joãozinho
O Presidente da Câmara João Macêdo (DEM), fez uso da palavra e discordou das colocações do vereador, pois, segundo ele a discussão está tomando um rumo que não deve ser tomada. “-Não há mais espaço para discussão neste Projeto de Lei, pois os vereadores já se manifestaram e se posicionaram por várias vezes durante o processo de votação. Amanhã vai ser nomeada uma comissão especial para analisar o veto, dando um sim ou não ao veto do Prefeito. A população está esperando nossa decisão, porque já discutimos o mérito.” Esclareceu João Macêdo.
