O desafio de acabar com a miséria no Brasil

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Durante muito tempo, falar em acabar com a miséria no Brasil não passava de um discurso utópico e distante, sem um horizonte que permitisse sonhar com essa conquista.

No entanto, nos últimos anos, o país assistiu a uma impressionante mobilidade social, com cerca de 28 milhões de pessoas saindo da pobreza extrema e outros 36 milhões sendo elevados à classe média. Tudo isso graças à criação, ampliação e fortalecimento de programas sociais como o Bolsa Família, o Luz para Todos, o ProUni, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Minha Casa Minha Vida, dentre outros. E os efeitos produzidos por estes programas, pouco percebidos pela classe média dos grandes centros e pela elite econômica do país, foram fundamentais para eleger um projeto de continuidade destes avanços.

Em junho do ano passado, logo no início do governo Dilma, a proposta lançada foi ainda mais ousada: construir um “Brasil sem miséria”.

Segundo o governo, o foco é retirar da extrema pobreza cerca de 16 milhões de pessoas que ainda vivem na miséria. O mapa da miséria, elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, revela que 59% destas pessoas vivem no Nordeste, 21% no Sul e Sudeste e 20% no Norte e Centro-Oeste. E nada menos que 40% têm menos de 14 anos de idade. Apesar de ser um número menor de pessoas, em relação ao que o governo Lula retirou da miséria, o desafio agora é muito maior. São pessoas tão excluídas que não conseguiram sequer se inscreverem nos programas sociais já existentes. Não têm acesso aos serviços básicos como água, luz, educação, saúde e moradia. O governo federal está se propondo ir onde elas estão, ou seja, segundo palavras da presidenta Dilma “vamos fazer o que chamamos de busca ativa: ao invés das pessoas correrem atrás do Estado, dessa vez o Estado vai correr até elas”.

As ações propostas pelo programa BRASIL SEM MISÉRIA, estão sendo articuladas em níveis nacionais e regionais, baseadas em três eixos: renda, inclusão produtiva e serviços públicos.

Além das ações anunciadas desde o início do programa, o governo lançou recentemente mais uma ação, o Brasil Carinhoso, que tem como meta a superação da miséria em todas as famílias com crianças de 0 a 6 anos, além de ampliar acesso à creche, pré-escola e saúde.

Erradicar a miséria no Brasil, seguramente não é algo fácil, mas a história recente demonstra que não é impossível.

E os primeiros resultados já apareceram.

·        De junho de 2011 a março de 2012, 687 mil novas famílias extremamente pobres foram incluídas no Cadastro Único e já estão recebendo o Bolsa Família, superando a meta de 640 mil famílias prevista para 2012.

·        111 mil cisternas construídas no semiárido até abril de 2012

·        23 mil famílias já foram incluídas no Programa Bolsa Verde que paga R$ 300 por trimestre para famílias extremamente pobres que desenvolvam atividades de conservação ambiental, manutenção da cobertura vegetal e uso sustentável em áreas como Unidades de Conservação e Projetos de Assentamento.

·        114 mil ligações realizadas para famílias extremamente pobres no programa Luz para Todos

·        Com o PRONATEC foram criadas 256 mil vagas nos 27 Estados da Federação, com 123 mil pessoas inscritas.

Se nos últimos anos a vida do brasileiro melhorou, consequência da valorização do salário mínimo, dos aumentos salariais acima da inflação, da democratização do acesso ao ensino superior, da expansão das universidades, de uma política consistente de distribuição de renda e principalmente com o resgate da autoestima do povo, já pensou quando acabarmos de vez com a miséria?

Leia mais artigos no blog Geral do Zé

Acesse:   http://geraldoze.blogspot.com.br/

Fonte: http://www.brasilsemmiseria.gov.br/

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