Essa polêmica começou desde que a Google anunciou a nova política de privacidade no último dia 01 de março.
E nós não poderíamos deixar de participar dessa discussão e buscar mais informações sobre esta polêmica que está dentro das nossas casas, em nossos computadores, em nossos smartphones e muitas vezes nós só concordamos com ela.
Estivemos em Brasília em uma audiência da Comissão de Defesa do Consumidor na Câmara dos Deputados. Estavam presentes os representantes do Facebook, Google e várias entidades de defesa do consumidor.
Em entrevista a nossa reportagem, o advogado do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Guilherme Varella, que é possível que a Gigante americana possa estar sim criando um sistema de monitoramento da navegação dos internauta direcionando os consumidores. Como? Identificando o seu comportamento, preferências e atitudes na internet.
Falamos também com o Diretor da Google do Brasil, o Sr Marcel Leonardi,) que se defendeu e afirmou que os compromissos de privacidade da empresa não mudaram com a nova política de privacidade.
Na prática, mais de 60 políticas de privacidade de diferentes serviços foram unificadas em um só conjunto de regras, ou seja, pela política de privacidade do Google, as informações coletadas em um dos sites da empresa podem ser compartilhadas pelos demais serviços. Por isso a preocupação.
Simplificando pra você amigo ouvinte do FM Repórter, o que está em jogo é a prática do Neuromarketing e no futuro possível monopólio. Em relação ao “neuromarketing”, a lógica é: coletam todos os seus dados ao menos que você diga expressamente que não quer, mas cá pra nós, 90% dos internautas, sim, talvez você também esteja incluído não tem conhecimento de informática para entender essas mudanças. Muitos só sabem clicar no ok, no eu aceito, eu concordo, salvar, porque sabem que se clicar aqui, aí o sistema funciona.
Isso é o “neuromarketing” uma ação que te atinge fora da linha de consciência, o que convenhamos é proibido pelo Código de Defesa do Consumidor.
