Uma ocorrência na tarde desta quarta-feira na Escola Estadual da Praça da Unitec, no Bairro Prado, mobilizou a Polícia Militar de Paracatu durante a Operação Anti Drogas, também conhecida como Operação Narke Fase 2. A ação visava coibir atividades ilícitas em locais frequentemente associados ao tráfico de drogas na cidade.
Segundo informações da vice-diretora da escola, uma denúncia anônima de alunos indicou que um adolescente de 16 anos, estudante do 1º ano, estaria portando drogas dentro do estabelecimento de ensino. Após ser convocado à diretoria, o jovem confessou ter uma bucha de maconha no bolso da calça, porém se recusou a entregá-la às autoridades escolares.
Diante da recusa do adolescente, a vice-diretora acionou imediatamente a Polícia Militar, o Conselho Tutelar e também informou a genitora do jovem sobre a situação. Pouco tempo depois, os policiais chegaram à escola, encontrando a vice-diretora, a genitora do adolescente e a pedagoga escolar na sala da diretoria.
Durante o diálogo com os policiais, o adolescente admitiu ter trazido não apenas uma, mas cinco buchas de maconha para a escola. Ele retirou as drogas do bolso e também dos tênis, revelando a presença de mais quatro buchas. Ao ser questionado sobre a origem das substâncias, o jovem afirmou tê-las adquirido no Bairro Bom Pastor, através de um “amigo”.
A mãe do adolescente, visivelmente surpresa com a situação, expressou que seu filho não costuma frequentar ambientes inadequados e dedica seu tempo aos estudos e à igreja local. Em seguida, o adolescente foi conduzido pelos policiais até a Delegacia da Polícia Civil, onde as drogas foram apreendidas e entregues à autoridade competente para os procedimentos legais cabíveis.
A operação na escola estadual reflete os esforços das autoridades em combater o tráfico de drogas e garantir a segurança dos ambientes educacionais em Paracatu. A colaboração entre escola, polícia e comunidade foi fundamental para o desfecho da situação, ressaltando a importância da vigilância e do comprometimento com a integridade dos estudantes e do ambiente escolar.
Aguarda-se agora o desdobramento das investigações para determinar as responsabilidades e consequências para o adolescente e eventuais envolvidos na venda das substâncias ilícitas na região.