Casal de pedófilos estuprava crianças com intenção de transmitir HIV

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Os homens, de 21 e 31 anos, foram detidos após uma investigação que se estendeu por dois anos, revelando uma rede criminosa que compartilhava informações sobre a prática de relações sexuais desprotegidas, com o intuito de transmitir o vírus HIV.

Sob o codinome macabro de “carimbadores”, a dupla confessou durante os interrogatórios sua participação nos atos criminosos, omitindo deliberadamente sua condição de portadores do vírus. As investigações, conduzidas pela titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), Joyce Coelho, tiveram início após uma denúncia anônima recebida há dois anos.

O alerta inicial veio de uma assistência técnica de celulares, onde um denunciante revelou a existência de conversas comprometedoras entre os suspeitos, discutindo abertamente seus atos repugnantes. Embora os meios de comunicação utilizados tenham sido evasivos, com apenas alguns prints disponíveis como prova, a persistência policial resultou na retomada das investigações em dezembro de 2023, após uma nova denúncia à Polícia Federal.

O desenrolar das diligências revelou um cenário ainda mais sombrio, com os suspeitos compartilhando não apenas relatos de abusos, mas também material pornográfico, num esforço calculado para disseminar o vírus. A delegada Coelho enfatizou a importância das evidências digitais, destacando que as conversas revelam padrões de comportamento e preferências perturbadoras dos indivíduos envolvidos.

“A análise dessas comunicações nos permite inferir não apenas a autoria dos crimes, mas também identificar potenciais vítimas”, declarou Coelho. “Os relatos indicam uma predileção por crianças, com menções explícitas a locais onde os abusos poderiam ocorrer, inclusive banheiros de shoppings.”

A captura dos suspeitos representa um avanço significativo na luta contra a exploração sexual de menores, mas as autoridades enfatizam a necessidade contínua de vigilância e proteção das crianças e adolescentes vulneráveis. O caso destaca a importância da colaboração entre instituições e denunciantes anônimos na erradicação desses crimes hediondos, garantindo um ambiente seguro para as gerações futuras.

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