O prazo das inscrições vai até o dia 7 de agosto e as aulas começam na segunda quinzena do mesmo mês. A oficina tem o patrocínio da Kinross e é realizada em parceria com a Academia de Letras do Noroeste de Minas. As inscrições podem ser feitas por meio do preenchimento do formulário neste link.
As aulas acontecerão a cada duas semanas, sempre aos sábados, na Casa Kinross. A oficina é totalmente gratuita, inclusive o material didático. Os participantes ganham uma ajuda de custo para o período do curso que vai até o sábado anterior à prova do Enem, prevista para acontecer em novembro.
A condução da oficina fica por conta de duas professoras experientes de redação no ensino médio: Ana Carolina Campos e Daniela de Faria Prado. As duas também atuam como consultoras do Ministério da Educação e Cultura (MEC) como corretoras de redação do Enem. A metodologia desenvolvida por elas faz com que, durante o curso, os alunos aprofundem em cada critério utilizado pelo concurso para avaliação das redações. Além disso, são desenvolvidas atividades para a ampliação de repertório dos alunos. Uma dessas ações vem da parceria com a Academia de Letras do Noroeste de Minas. Em quatro sábados, nos moldes das oficinas anteriores, membros da academia são convidados para trabalhar com os alunos diversos temas, como filosofia, história entre outros.
"Investir em educação é certeza de retorno garantido, com a melhoria da qualidade de vida e a possibilidade de um futuro melhor. Estamos muito felizes com os resultados desta parceria”, afirma Luana Gomes, gerente de Comunicação e Relações Comunitárias da Kinross.
Com a palavra, quem já fez
Bruna Lara Rodrigues de Oliveira, de 19 anos, cursou a oficina de redação em 2022, quando estava terminando o ensino médio. Ela já era craque na redação, mas sentia que podia aprender mais com o curso, já que pretendia tentar o vestibular na Universidade de Federal de Uberlândia (UFU). “Me ajudou muito. Não só para o Enem, mas para o vestibular, que também tem redação”, disse Bruna, que já tinha feito o Enem em 2021, como teste. “Mesmo tendo tirado nota boa no ano retrasado, eu aprendi coisas que se eu tivesse feito na redação do ano passado, teria perdido ponto. Então, para mim, ter feito o curso foi uma experiência que agregou muito”, avalia. Bruna está cursando Direito na Universidade Federal de Uberlândia.
Maria Eduarda Caetano Albernaz, de 19 anos, fez o curso Técnico de Administração no Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) de Paracatu. Ela conta que fez o seu primeiro Enem em 2021. Na redação, tirou nota 600. Fez a oficina em 2022. No concurso seguinte, no final de 2022, sua nota deu um salto em mais de duzentos pontos. “Na época, eu sabia como escrever, mas eu não sabia organizar as minhas ideias”, comentou. Duda, como gosta de ser chamada, destacou como o curso contribuiu para a jornada que tem pela frente. “Ele ajudou, não só na minha redação, mas também me fez adquirir conhecimento que eu vou levar para a vida. Eu cresci muito como pessoa”, conta. Duda é deficiente visual. Ela contou que aos seis anos de idade disse para sua mãe que ia ser juíza, porque queria garantir que os direitos das pessoas fossem cumpridos, em especial, as pessoas com deficiência. “Acho que a nossa missão, enquanto cidadãos, é deixar o mundo um lugar melhor do que quando a gente o encontrou”, disse. Maria Eduarda está atualmente cursando direito na Universidade de Brasília (UnB).
Fonte: Kinross
*Permitido compartilhamento e ou cópia desde preservada a fonte (LEI Nº 9.610/98)
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