Caso as palavras, acusações e promessas se confirmem, o Vereador Gilsão do Paracatuzinho (MDB) e a Vereadora Nilda da Associação (PSB), passarão por processos na corregedoria da Câmara e até na justiça.
O imbróglio começou na reunião anterior quando o líder de governo acusou a Vereadora Nilda da Associação de fazer jogo sujo com o governo, citando passagens da participação da parlamentar em reuniões e possível assédio ao Governo Municipal em troca de benesses.
“-Só porque agora ela está do outro lado, está tudo um horror? Ela usa o sistema todo dia, toda hora, incomodando todo mundo, ofendendo motorista. Vamos parar de fazer esse jogo sujo de toma lá, da cá. Vamos parar de usar as pessoas pra ganhar dinheiro aqui dentro,” esbravejou Gilsão durante reunião.
Fontes internas na Câmara informaram à nossa reportagem que após ser chamada de ser “chorona” pelo Vereador Gilsão, a Vereadora Nilda disse que ainda “choraria em cima do seu caixão.” Insatisfeito com o comentário, o líder de governo pediu inclusiva a mudança da mesa que ocupa no plenário da Câmara, afirmando que ficou “incomodado e atormentado com as palavras da colega,” solicitando ainda verbalmente ao Presidente da casa que apure possível quebra de decoro de Nilda.
Por outro lado, a Vereadora Nilda da Associação, diz que acionará a comissão da OAB Mulher, o Ministério Público, a Delegacia da Mulher através de Boletim de Ocorrência e a Procuradoria da Mulher para apurar a a coação do líder de governo.
“-Me sinto até impossibilitada de exercer meu papel, meu trabalho. Ele (Gilsão) fica pelos corredores me difamando, me chamando de chorona,” acusou Nilda.
A Vereadora Vera Lemos (SD), se manifestou e defendeu firmemente a colega parlamentar. “-Quando uma Vereadora coma a Nilda, que tem um trabalho exemplar, se posiciona, se coloca em defesa de outra, ela paga um preço. Mas a gente fica triste quando vê que isso ainda acontece. Estamos juntas em sua defesa,” garantiu a parlamentar.
O corregedor da Câmara, Paulinho do Transporte (PSDB) garante que qualquer denúncia que chegue oficialmente ao seu conhecimento será apurada e tratada sem distinção de “gênero”. “Toda denúncia será apurado doa a quem doer.” “-Pra mim a lei é uma só. Eu estou vendo que estão vitimando uma parte aqui – porque é mulher -, mas a 15 dias atrás uma mulher passou a faca no pescoço do cara e matou, então eu quero dizer que a lei é uma só,” reforçou e finalizou.
*Permitido compartilhamento e ou cópia desde preservada a fonte (LEI Nº 9.610/98)
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