Felinos ameaçados de extinção são monitorados por GPS em Paracatu

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A Usina Hidrelétrica Batalha está monitorando felinos ameaçados de extinção em áreas de preservação na região da unidade de produção de energia, localizada entre os municípios de Paracatu (MG) e Cristalina (GO). O monitoramento obtido por meio de GPS é feito através do Programa de Conservação de Pequenos Felinos.

O programa lançado por Furnas, responsável pela hidrelétrica, atende ao licenciamento ambiental para o empreendimento. A intenção é conscientizar moradores da região sobre a importância da preservação dos animais.

Monitoramento
De acordo com o biólogo de Furnas, Adriano Lagos, a coleta de dados é feita a partir da instalação de colares com sistema GPS. Além de mostrar em tempo real a localização dos felinos, o equipamento ajuda a estimar a área de vida e padrões de uso do habitat.

“A equipe de biólogos e médicos veterinários vai a campo e instalam armadilhas para capturar os animais. Nós já tivemos sucesso nas duas campanhas que aconteceram, com 3 animais capturados, sendo duas jaguatiricas e um gato-mourisco. Uma vez capturados, os veterinários e biólogos fazem toda uma análise das espécies”, disse Lagos.

O monitoramento das espécies também é feito através de armadilhas fotográficas instaladas na área de estudo. O programa também pretende fazer a estimativa populacional dos animais e avaliar a percepção da população humana sobre eles.

“Suponhamos que uma dessas espécies possa estar interagindo negativamente com um produtor que tenha um galinheiro. Se ele percebe que felinos possam estar atacando seus animais e não tem o trabalho de informação e conscientização, ele pode até pensar em abater os animais selvagens”, disse o biológo.

O Programa
O Programa de Conservação de Pequenos Felinos foi iniciado em novembro de 2021 e está dividido em 12 ações, que devem ocorrer até 2024. Até o momento, duas atividades foram realizadas, sendo que a terceira está programada para ocorrer em maio. O próximo passo é encontrar os animais que já receberam os colares para análise das informações gravadas no equipamento.

“Esses animais são considerados como representantes do topo da cadeia alimentar. Eles estão lá no alto da pirâmide se alimentando dos animais abaixo dele. Então, se existe algum distúrbio nessa cadeia, nós conseguimos inferir isso no estudo. Ao analisar os dados dos transmissores, vamos perceber por onde eles estão transitando e conseguir repassar informações mais precisas para a população do entorno das áreas de preservação”, concluiu Adriano Lagos.


Fonte: G1


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