Os homicídios chocaram a sociedade e a verdade é que ninguém até hoje sabe ao certo o que aconteceu, o que motivou os assassinatos e o que é pior ninguém está pagando pelos crimes. Mas, nem todo mundo está disposto a esquecer o que aconteceu. A primeira parte desta reportagem foi feita com pessoas que sentiram na pele a dor da perda prematura de Paulo e Edivania e que fazem um sincero desabafo. Na segunda parte da matéria mostramos uma entrevista feita recentemente com o Delegado Regional de Paracatu, que entre outros assuntos, fala sobre o caso.
DIA DA MORTE – 20 DE NOVEMBRO DE 2008
Edivania e Paulo tinham 37 anos quando foram executados. Ele morto com três tiros na cabeça. Ela com sinais evidentes de estupro, assassinada com dois tiros, um na cabeça e o outro no peito.
MISTÉRIO
Para a família, Paulo era um homem honesto, trabalhador, que cumpria uma rotina como qualquer outro pai de família. O casal vivia para o trabalho e para os filhos.
BOATOS
Muitas histórias foram contadas após o crime. Disseram que o casal tinha envolvimento com o tráfico de entorpecentes, aliciamento de menores, swing (troca de casais) e ainda, fazia rituais de magia negra.
Em cada esquina era uma versão diferente sobre o motivo de tamanha crueldade. A sensação é de que as pessoas queriam encontrar um “motivo” que justificasse os assassinatos. Como se isso fosse passível de justificativas.
Confira na edição nº 09 da REVISTA VITRINE esta matéria na íntegra e uma entrevista com o Delegado Dr. Hamilton Cravo.