É comida jogada fora que poderia ajudar a combater a fome, a miséria.
Muitos consumidores compram mais do que consomem, cena que não é Difícil ver por aí. Em casa, nos restaurantes e nos ambientes, onde o que conta é a lei do “eu posso, mesmo que não esteja precisando”, o arroz, o feijão, a lasanha e até um bom pedaço de carne viram resto e de satisfeitas, as pessoas passam a estar cheias, empanturradas de tanta falta de educação.
Não é a primeira e não será a última vez que um veículo de comunicação denuncia questões como má distribuição de renda, desigualdade social, desnutrição, mortalidade infantil, obesidade e o quanto o brasileiro desperdiça.
É uma disparidade sem limites. Um contra senso inaceitável. Por isso, por meio da observação que fazemos no dia a dia resolvemos trazer o problema do desperdício de alimentos para bem próximo de nós. A equipe VITRINE visitou alguns de nossos restaurantes e constatou que as sobras jogadas diariamente no lixo poderiam ser em menor quantidade.
Em conversa com cozinheiras, atendentes e garçons, quase uma unanimidade, há muito desperdício de alimentos, principalmente entre os mais jovens.
Em recente viagem a Estância Turística de Santa Fé do Sul-SP, um de nossos paraísos naturais, e ainda sem saber como trabalhar a reportagem de capa desta edição, atenta, observei em um restaurante da tranquila cidade paulista um bom exemplo de combate ao desperdício, pelo menos na visão de algumas pessoas. Lá, o cliente paga a mais pelas sobras que deixar no prato. Na entrada o consumidor se depara com uma placa: EM CASO DE DESPERDÍCIO, O CLIENTE ARCARÁ COM UM ACRÉSCIMO DE R$ 5,00 EM SUA CONTA. E não é que o resultado impressiona. Afinal, quando mexem no nosso bolso a mudança de atitude é instantânea.
Com essa prática, o restaurante faz economia, ajuda o meio ambiente, conscientiza seus clientes e faz o que poderia ser regra e não a exceção em todo e qualquer estabelecimento. Mas, será que essa prática está dentro da lei? VITRINE foi em busca de respostas.
Se você jogar menos lixo fora, reciclar mais e aproveitar ao máximo tudo o que consome, sobram mais recursos para investir em áreas tão importantes como a saúde.
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