Para definir com precisão a natureza dessa atividade, é necessário distinguir entre fazer turismo e explorar turismo, ou seja, o turismo com modo de vida ou como meio de vida. O turismo atua como uma migração temporária acompanhada de transferência de renda. Envolve o consumo efetuado fora do local de domicílio. De um lado, está a procura, que é o conjunto de pessoas com renda disponível para viajar. De outro, encontramos a oferta, um núcleo receptor dotado de infra-estrutura de equipamentos, de bens de serviço.
Pode-se enquadrar o turismo como atividade de massa, marcada para aumento do nível de renda das populações do mundo, do aprimoramento dos meios de transporte e consequente barateamento deste, da melhoria do padrão de vida das sociedades urbano-rural e o aumento do nível de exigências no transcorrer da história da sociedade moderna. Fazendo do turismo um elemento da política econômica de um determinado município, estado ou país.
É preciso compreender que as atrações devem ser atrações atraentes, o que significa que não basta apenas possuir belezas naturais, patrimônio histórico, clima ameno e etc. Uma floresta maravilhosa, virgem, repleta de variedades da fauna e da flora, de cachoeiras, de rios ou, mesmo, uma bela cidade detentora de magnífico visual, se forem de difícil acesso, se oferecem riscos aos visitantes, sem um mínimo de conforto e tiverem custos altos para os turistas chegar ao local, essas atrações deixam de ser atraentes. Os turistas vão embora, vão em busca de outros locais que oferecem melhores condições de visitação.
O turismo é uma atividade interdisciplinar que está relacionada a numerosas considerações, desde sua concepção mercadológica, filosófica, psicológica e ainda poética. A partir do ponto de vista técnico, podem existir, e em realidade existem várias definições sobre o turismo, cada uma delas apropriada a diferentes propósitos.
Ainda que pareça confundir a já extensa abrangência do turismo, todas as definições vêm contribuir para a diversificação de novos produtos turísticos que, buscam atender às necessidades de cada público.
Na produção e comercialização dos serviços turísticos a supremacia da visão mercadológica chega a segmentar o turismo em diversos tipos, estabelecendo esforços mercadológicos específicos a cada clientela a ser atingida.
O turismo é visto como fator de desenvolvimento econômico de uma região, dentro das atividades e setores que ele envolve. Visto primeiramente sob o âmbito de mercado, cidades ou até mesmo países têm suas economias pautadas no turismo como sua principal atividade produtiva.
Dentro da sustentabilidade, o turismo busca a geração de emprego e renda, bem como a conservação da cultura local e do meio ambiente explorando, proporcionando desenvolvimento regional e, consequentemente, a inclusão social.
Ao invés de se suprimir o turismo deve-se repensá-lo, combatendo os seus efeitos danosos e buscando outras formas de turismo, auto determinado, favorável às populações nativas, comprometido com gerações futuras e gerador de empregos.
Dessa forma, o turismo de massa passa a ser substituído por um turismo menos impactante, uma vez que cada região deve definir em que tipo de atrativo suas potencialidades se enquadram, necessitando de um bom planejamento para que o turismo seja bem sucedido.
Paracatu está no caminho certo, a Secretaria de Indústria, Comercio e Turismo, a Associação de Condutores de Turismo de Paracatu – ACONTUP, a Associação do Circuito Turístico Noroeste das Gerais, a Associação dos Amigos e Produtores de Água do Prata – AMPRA, a Agência de Desenvolvimento Sustentável de Paracatu – ADESP, o Governo Municipal de Paracatu, o Governo Estadual de Minas Gerais, o Governo Federal e demais setores ligados diretamente e indiretamente a cadeia turística estão trabalhando motivados, mobilizados, cooperando e atuando em bloco, em prol dessa grande revolução silenciosa, para que possamos transformar nossa cidade em produto turístico nacional e internacional.
