Homem mata ex mulher por ciúmes: “já matei seu pai, agora é você.”

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Um vídeo perturbador viralizou nesta terça-feira (14/05), revelando detalhes brutais do assassinato da jovem Yasmin Santos de Queiroz, de 25 anos, e de seu pai, o funcionário público Francisco Xavier Marques de Queiroz, de 60, em Miracatu, interior de São Paulo. O autor dos disparos, identificado como João Carlos, um mecânico de 29 anos, foi flagrado empurrando a jovem antes de atirar contra ela, enquanto pedia desculpas.

Os eventos macabros se desenrolaram na noite de sábado (11/05) na residência da família, localizada na Rua Joaquim Pedroso. Testemunha ocular do crime, a esposa e mãe das vítimas relatou à polícia que o atirador era o ex-namorado de Yasmin. Segundo seu testemunho, João Carlos invadiu a residência após arrombar a porta da cozinha.

O primeiro alvo dos disparos foi Francisco, que foi baleado ao investigar o barulho da porta. Em seguida, João Carlos dirigiu-se ao quarto onde Yasmin estava e a levou para o quintal, onde, em um gesto de extrema crueldade, disparou três vezes contra ela, enquanto a vítima suplicava pela própria vida. Antes de cometer o ato hediondo, o assassino proferiu as palavras aterrorizantes: “Já matei o seu pai, agora é você”.

Após os disparos, João Carlos fugiu do local de carro. A esposa e mãe das vítimas, de 54 anos, estava presente durante o ataque e testemunhou o desenrolar dos acontecimentos.

As autoridades locais agiram rapidamente e conseguiram localizar o suspeito próximo a um sítio no bairro Pascoval, na madrugada de segunda-feira (13/05). Conduzido à delegacia para prestar depoimento, João Carlos alegou não se lembrar dos eventos que levaram aos assassinatos.

O delegado Carlos Eduardo Eiras Alves, responsável pelo caso, informou que João Carlos foi indiciado por feminicídio, homicídio qualificado e por descumprimento de medida protetiva. Além disso, está sendo investigada uma agressão contra a mãe das vítimas, perpetrada pelo suspeito durante o ataque.

A motivação por trás dos assassinatos ainda não foi esclarecida completamente, embora João Carlos tenha mencionado que eles teriam reatado o relacionamento, o que teria levado ao rompimento da medida protetiva anteriormente estabelecida.

O caso foi registrado como feminicídio, violência doméstica e homicídio na Delegacia de Miracatu. As investigações prosseguem, aguardando o depoimento formal da testemunha-chave, a mãe e esposa das vítimas, na busca por justiça e esclarecimento dos fatos que envolvem essa tragédia.

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