Acabou em confusão a assembleia extraordinária dos servidores públicos municipais que aconteceu ontem (07) à noite na Câmara Municipal de Paracatu.
Os Servidores acusam o presidente do Sindspar, Edinho Alves, de manobra para acatar o projeto do governo Igor Santos sobre aumento e reajuste salarial.
Eles pleiteiam reajuste de 33,24% para o Piso do Magistério (estipulado pelo governo federal) e de 17% para o Quadro Geral; Jornada de 30 horas para Técnicos de Enfermagem (reinvindicação atendida). Querem também adicional de insalubridade e isonomia no quinquênio de 10% para todos servidores.
O projeto de Igor Santos propõe reajuste de 19% + 8,4% de Abono-Piso. Nas contas do governo municipal, o valor deve ser somado ainda aos 4,52% de reajuste concedido em 2021, totalizando 31,92% em dois anos o que chegaria próximo ao proposto no piso nacional. Reajuste de 12% para o quadro geral.
Muitos servidores alegam que não aceitaram a proposta do governo municipal. Relatam que Edinho Alves esperou que a maioria fosse embora da assembleia para bater o martelo em favor da oferta de Igor Santos. Os servidores que permaneceram no local começaram a questionar o presidente do Sindspar dando início a muito bate-boca e troca de ofensas.
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Edinho Alves afirmou na rádio de Paracatu que o Sindspar acatou o proposto pela prefeitura de Paracatu: “Sim, foram aprovadas em Assembleia Geral Extraordinária” e “Sim, estava lotada a Câmara Municipal”, disse ele sobre a aceitação e se tinha quórum suficiente para tal resultado.
Fonte: FM Réporter
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