Por ser uma figura pública e a autoridade máxima do município, o assunto tomou uma proporção maior ainda gerando inclusive debates entre operadores do direito e comunidade em geral, sobre a veracidade ou não, intenção ou não, da postagem.
Uma dona de casa, moradora do Paracatuzinho comentou em uma postagem que “no seu entender é, no mínimo, atentado violento ao pudor. “-Se é um assunto dele, deveria só ele ver. Se postou correu o risco de todas as pessoas da sua agenda pessoas verem, ” afirmou Joana.
O Professor e Advogado Silvano Avelar, entende que, se comprovada a postagem, pode se relacionar ao artigo 218 do Código Penal. “Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir publicar ou divulgar, por qualquer meio – inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática –, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia.”
Já o estudante de Direito Alan Martins, entende que se houve a postagem, foi no status particular dele, não cabendo a acusação. “-O ato praticado pelo sr Olavo não preenche o citado no preceito primário do artigo 218-C do código penal. Apesar de ter sido compartilhado cena de sexo em um meio de comunicação em massa, não preenche o requisito ou que faça apologia ou induza a sua prática,” explicou.
Desde que tivemos acesso à postagem na segunda-feira de manhã (10/08), fizemos contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura para que o Prefeito pudesse se manifestar sobre o caso. O assunto ainda está no jurídico da Prefeitura, mas a assessoria desconfia de que possa ter sido um “vírus” no smartphone do Prefeito o causador da confusão.
O fato do vírus ter feito a postagem no smartphone do Prefeito de Paracatu, se confirmado, pode ser mais uma exceção nos argumentos de falhas de segurança como aconteceu uma vez, com o multibilionário Jeff Bezos, da Amazon, o homem mais rico do mundo que lançou dúvidas sobre a segurança do aplicativo de mensagens What’s App.
Para o dono da Amazon, o seu celular foi invadido pelo príncipe saudita Mahammed bin Salman, através de um vírus enviado escondido em um vídeo no início do ano. Esse acontecimento levantou a dúvida se é possível ser infectado por vírus pelo WhatsApp.
Apesar do What’s App negar veementemente, a conclusão, muita gente acredita que os telefones podem contrair o mesmo tipo de vírus que afeta os computadores quando utilizamos a interface do Whats App Web. Bem, tecnicamente, nenhum sistema é infalível, e isso inclui Android, iOS e o próprio What’s App.
Os casos que envolvem o WhatsApp hackeado costumam ser relacionados a aplicativos que se disfarçam do próprio aplicativo de mensagens. Um exemplo foi o “WhatsApp Gold”, que afirmava ser uma versão premium do aplicativo, mas não passava de um programa malicioso projetado para roubar dados, mas não para disparar mensagens em nome da pessoa em seu próprio telefone.
Embora os casos de vírus no aplicativo sejam raros, é possível realizar algumas coisas para garantir que você esteja menos propenso a ser vítima deste problema; veja como se proteger:
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– Verifique se o seu aplicativo é legitimo – O WhatsApp Gold mostrou que é fácil ter acesso ao smartphone se passando pelo app original. Para evitar isso, faça o download apenas de aplicativos na loja oficial do celular e verifique a autenticidade da empresa.
– Nunca abra arquivos suspeitos – Se um arquivo recebido parece estranho, não hesite em apagá-lo sem abrir, principalmente se for enviado por alguém desconhecido;
– Instale um antivírus – Um bom aplicativo antivírus pode conter o vírus caso necessário.
– Mantenha o WhatsApp atualizado – Patches de segurança são constantemente lançados e podem corrigir falhas existentes em versões anteriores;
