Eleições do SINDSPAR acontecem em meio a polêmicas e denúncias de corrupção

whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Paracatu – SINDSPAR, realiza nesta quarta-feira (15/07) a eleição para direção da entidade sindical nos próximos 3 anos.
Além da chapa 1 encabeçada pelo atual presidente Geraldo Edson Alves,  que se colocou à frente do grupo buscando uma reeleição, concorre também a Chapa 2, que tem como presidente Roseli da Van e Vice o Professor Romeu do CAIC.
A disputa eleitoral tem sido intensa e marcada por acusações e notas de repúdio, fato este que tem sido uma constante na história do Sindicato dos Servidores
O atual Presidente professor Edinho, durante o seu mandato enfrentou muitas polêmicas e embate com servidores, incluindo denúncias de corrupção e má gestão que chegaram à tribuna da Câmara de Vereadores por meio de membros do Conselho Fiscal.
Edinho defende a sua continuidade à frente do SINDSPAR afirmando que “o seu trabalho – que ele considera bem feito – “tem que continuar para o bem do servidor público municipal de Paracatu.”
Integrantes de simpatizantes da Chapa 2 contestam, afirmando que o Presidente usa da estrutura do Sindicato para benefício particular e tem abusado destes recursos para fins eleitorais inclusive.
Na última semana, a Chapa 2 divulgou a seguinte nota:
NOTA DA CHAPA 2 DENUNCIANDO OS ABUSOS DO PRESIDENTE DO SINDSPAR

1- As inverdades sobre o atendimento Jurídico no SINDSPAR

Não é verdade que foi o presidente que entrou com o processo de recomposição das horas extras. A Ação iniciou-se em 2012, quando Toninho era presidente e foi trabalhada na gestão de Ditinho e Vitor. Quem descobriu esse direito e trabalhou durante todo esse tempo na Ação de horas extras foi o advogado Dr. Silvano Avelar, sendo que o atual jurídico do Sindspar nada fez por esse processo.

Recentemente, o Dr Silvano Avelar, que é advogado de várias ações de servidores públicos municipais da saúde e da educação, pois os servidores procuraram o sindicato e não foram atendidos pelo jurídico.

Só depois que os servidores já tinham procurado outro advogado é que o presidente do SINDSPAR resolveu autorizar as ações.

Percebe-se, então, que o filiado paga sua contribuição ao sindicato, mas não tem seus direitos defendidos na Justiça. Foi assim com os Técnicos de enfermagem, nas Ações de horas extras, com os professores na dobra de turno e com os supervisores que não tiveram o devido aumento como os professores. Esses servidores podem confirmar tudo isso.

1- A vergonhosa mudança do Estatuto do SINDSPAR

Outro ponto que precisa ser denunciado é sobre a mudança do Estatuto do Sindspar que inseriu artigos fazendo com que pessoas da comunidade, que não fazem parte do quadro do funcionalismo público municipal , possam ser filiados , inclusive com direito a voto, ferindo o princípio de representatividade sindical. Mesmo se isso foi aprovado por uma assembleia, é ilegal e imoral, só prevalecendo na mente doentia de um presidente que pretende cooptar essas pessoas para votarem em sua chapa nas eleições do sindicato. O sindicato precisa voltar a ser dos servidores públicos e não de pessoas estranhas à administração pública.

2- O abuso do poder econômico na eleição

Outro ponto que causa estranheza e precisa ser combatido é o claro abuso do poder econômico praticado pelo Presidente do SINDSPAR. O abuso de poder político pode ser conceituado como o uso indevido de cargo ou função pública com a finalidade de obter votos para determinado candidato. Trata-se, portanto, de uma das principais causas que maculam a vontade do eleitor. A sua gravidade e frequência decorre da facilidade de acesso aos meios que estão à disposição do detentor do referido cargo ou função pública . O abuso de poder político compreende tanto o desvio ou abuso do poder de autoridade previsto no art. 237 do Código Eleitoral, quanto também o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na Administração Pública, previsto no § 9º do art. 14 da Constituição Federal. O presidente é um servidor público afastado para dirigir o sindicato e não pode usar deste cargo para favorecer sua chapa.

O presidente usado do seu horário de trabalho e da sede do sindicato para fazer campanha, distribuindo camisetas, brindes, máscaras, tem abusado de propagandas bem montadas por equipes profissionais de mídia, utilizado cartazes, cavaletes, bótons, etc em prol de sua campanha milionária.

Fica a pergunta: de onde está vindo tanto dinheiro?  A máquina pública do Sindicato está sendo usada apenas para uma chapa?

Este abuso econômico também está sendo denunciado à Justiça para que se esclareça o uso de tanto dinheiro em uma eleição de sindicato.

O que diz o Sindicato
Nossa reportagem enviou pedido de esclarecimento para o email constante no site do SINDSPAR, mas até o momento não recebemos retorno.

XMCred Soluções Financeiras
whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button