O surto do novo coronavírus

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A Secretaria de Vigilância em Saúde, ligada ao Ministério da Saúde, acabou de lançar o Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus COVID-19. Este documento apresenta o Plano de Contingência Nacional em caso de surto e define o nível de resposta e a estrutura de comando correspondente a ser configurada, em cada nível de resposta.
Quem se interessar pelo acesso ao documento acima citado, ele pode ser feito pelo link: file:///C:/Users/Usuario/Documents/MS%20-%20Plano%20de%20Continge%CC%82ncia%20Nacional%20para%20Infecc%CC%A7a%CC%83o%20Humana%20pelo%20novo%20Coronavi%CC%81rus%20COVID-19.pdf
Enquanto isso, circulam notícias animadoras sobre o enfrentamento desta grave ameaça à saúde humana. Trazemos aqui um recente trabalho de cientistas alemães, publicado no Journal of Hospital Infection: Persistence of coronaviruses on inanimate surfaces and their inactivation with biocidal agents, assinado por G. Kampf; D. Todt; S. Pfaender e E. Steinmann.
Transcrevemos aqui o Resumo do trabalho, em tradução livre.
“Atualmente, o surgimento de um novo coronavírus humano, o SARS-CoV-2, tornou-se um problema de saúde global, causando graves infecções do trato respiratório em humanos. As transmissões de humano para humano foram descritas com tempos de incubação entre 2-10 dias, facilitando sua propagação por gotículas, mãos ou superfícies contaminadas. Revisamos, portanto, a literatura sobre todas as informações disponíveis sobre a persistência de coronavírus humano e veterinário em superfícies inanimadas, bem como estratégias de inativação com agentes biocidas utilizados para desinfecção química, p.e. em instalações de saúde. A análise de 22 estudos revela que os coronavírus humanos, como coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), coronavírus da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) ou coronavírus humano endêmico (HCoV) podem persistir em superfícies inanimadas, como metal, vidro ou plástico, até 9 dias, mas podem ser inativados eficientemente por procedimentos de desinfecção da superfície com etanol a 62 e 71%, peróxido de hidrogênio a 0,5% ou hipoclorito de sódio a 0,1%, em 1 minuto. Outros agentes biocidas, como cloreto de benzalcônio a 0,05 e 0,2% ou digluconato de clorexidina a 0,02%, são menos eficazes. Como não existem terapias específicas disponíveis para o SARS-CoV-2, a contenção precoce e a prevenção de propagação adicional serão cruciais para interromper o surto em andamento e controlar esse novo segmento infeccioso.”
Quem se interessar pelo acesso ao documento acima citado, ele pode ser feito pelo link: file:///C:/Users/Usuario/Documents/PIIS0195670120300463.pdf.pdf
Sim, etanol a 70%, água oxigenada a 0,5% ou água sanitária podem eliminar o vírus em 1 minuto. É importante enfatizar que o trabalho acima faz referência à eliminação do coronavírus em superfícies, mas não no ar. Portanto, fica a possibilidade de contaminação através de gotículas suspensas no ar. É fato que espalhamos gotículas no ar quando falamos ou tossimos, e que em ambientes fechados, como veículos, salões, repartições públicas etc. a possibilidade de contágio é maior. Neste caso, talvez as máscaras possam funcionar.
Mas fica aqui um alento: podemos minimizar a possibilidade de contágio com medidas higiênicas e de cuidados pessoais.

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