Gaspar vai à Câmara falar sobre denúncia contra Prefeito e confronta Vereadores

whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button
O empresário Gaspar dos Reis Oliveira, conhecido como Gaspar Chaveiro, ocupou a tribuna da Câmara nesta segunda-feira para manifestar seu “repúdio” à negativa do Legislativo em acolher uma denúncia que foi feita ao legislativo baseada nas investigações e ações que estão correndo na justiça contra o Prefeito Condé e alguns de seus Secretários.
“-É um absurdo e uma afronta à comunidade, a Câmara nem sequer receber para analisar a denúncia. Os Srs são funcionários do povo e poderiam muito bem ter recebido, analisado e se não houvesse procedência, arquivado a denúncia. Eu só queria interromper a quantidade de crimes que tem acontecido de maneira contínua no Governo Condé, a corrupção é generalizada, ” afirmou o ex-Vereador.
Gaspar Chaveiro ainda fez graves acusações de tráfico de influências, condenou a suplementação orçamentária aprovada pela Câmara e ainda alertou os parlamentares sobre as consequências políticas do que ele chamou de “omissão”.
“-A cidade inteira sabe das negociações que são feitas e foi muita irresponsabilidade dos Vereadores aumentarem em mais 20% o recurso para um governo que já atolado em corrupção. Mas o povo de Paracatu está vendo isso e que os srs aguentem as consequências do que estão fazendo,” finalizou Gaspar.
Devido a questão regimental, ao Vereadores não “comentaram” de imediato a tribuna do ex-Vereador Gaspar Chaveiro. Alguns ouviram de cabeça baixa, mas a tribuna seguinte, do líder de governo e nos assuntos relevantes, veio a defesa.
Gilsão do Paracatuzinho (PRTB), acredita que a polêmica é “questão política e que o problema é que alguns querem antecipar a eleição e tomar a cadeira do Prefeito.”
“-Não dá pra aguentar a hipocrisia de certas pessoas. Paracatu está dando luz à alguns justiceiros de plantão que vem aqui querendo colocar a culpa de tudo em nós. Tem gente que dá uma de Justiceiro, paladino da moralidade, mas tá cheio de processo na justiça. Eles falam que são representantes do povo e querem ficar aqui dando lição de moral. Qualquer cachorro se acha no direito de vir aqui e falar qualquer coisa!” criticou o líder de governo que ainda defendeu o Prefeito que está sendo apenas “acusado e não condenado” e ainda justificou o fato de ter ficado “de costas” durante a tribuna de Chaveiro.
“-Se o Prefeito estiver atolado em corrupção, que prendam ele. O Ministério Público  fez o papel dele, acusou, mas pra julgar tem Juiz, tem Desembargador. Olavo vai ficar lá e vai entregar as obras que tem que entregar,” disse Gilsão do Paracatuzinho.  “-Vou ficar de costas sim, pra quem eu achar que devo, não vou ficar aceitando desaforo de um cidadão que entrou aqui, ficou 4 anos e não tem sequer um projeto de lei que nós vamos aceitar tudo,” finalizou.
Joãozinho Chapuleta (PSD), defendeu os parlamentares que salvaram o Prefeito do possível processo de cassação, falando do histórico e da conduta do cidadão que fez uso da tribuna, deixando a entender que o mesmo atua como “agiota.”
“-Tem gente que fala lá fora, mas quando chega aqui dentro da Câmara fica perdido. Que reserva moral tem um cidadão que empresta dinheiro a juro, ele mesmo fala que aluga o dinheiro dele. Que respeito tem uma pessoa dessa?” Questionou.
Silvio Magalhães (PSB), de forma indireta também respondeu às críticas feitas na tribuna da Câmara. “-Não cedo a pressão de ninguém, pode ser rede social, pode ser imprensa, pode ser o que for, mas nunca ninguém vai me intimidar pra mudar minha forma de pensar e minha forma de votar,” garantiu Magalhães. “-Em mim ninguém coloca cabresto não.” Finalizou.
Nilda da Associação (PC do B), fez uso da palavra mas defendeu apenas “alguns” de seus colegas. “-Infelizmente tem alguns dos nossos que não trabalham por amor e pelo povo, mas trabalham pelo dinheiro,” disse.
Desgaste político da Câmara
Um analista político muito experiente que acompanhava a reunião das galerias aos ser questionado por nossa reportagem, sobre os prejuízos políticos que os parlamentares poderiam sofrer, afirmou que “não faz diferença.”  Pois na sua visão, “os Vereadores entendem que o eventual prejuízo será compensado pelas benesses que o governo está proporcionando a eles, nesse momento e até o final do mandato,”  avaliou.
XMCred Soluções Financeiras
whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button