Vereador pede “diálogo” ao governo e apoio dos colegas aos servidores públicos

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O Vereador Hernesto da Silva (SD), fez uso da tribuna da Câmara nesta segunda-feira (18/11) para comentar os depoimentos ouvidos durante a “audiência pública da saúde”,
“-Foram 3 etapas em que nós ouvimos profissionais e usuários do Hospital Municipal de Paracatu e mediante o que as técnicas de enfermagem e as enfermeiras colocaram a situação é muito grave. São casos de coação, pressão psicológica, perseguição e outras mazelas que estão acontecendo ali no Hospital Municipal,” afirmou Hernesto.
Apesar do tom de cobrança em sua fala, Hernesto da Silva, conclamou os parlamentares presentes a uma união em prol dos servidores, que segundo “sofrem retaliações em seu ambiente de trabalho.”
“-Temos que sair em defesa dessas profissionais que tiveram coragem de vir aqui e se expor, de colocar até mesmo sua carreira em risco pois geralmente quem cobra do governo é perseguido e pressionado. Clamo a todos vocês pelos respeito aos servidores públicos de Paracatu. Vamos conversar, vamos discutir o que podemos fazer para melhorar a situação que aí está,” finalizou o Vereador que também é servidor público.
O Líder de Governo, Vereador Gilsão do Paracatuzinho (PRTB), não rebateu as críticas feitas à gestão da saúde, mas pediu que os parlamentares (inclusive da oposição) ouçam “os dois lados” do caso, ou seja, servidores da saúde e município.
“-Diante do que foi dito aqui na audiência, o secretário me garantiu que (pelo menos) o rodízio será suspenso. Mas nós realmente temos que ver o que está acontecendo pois só nos últimos dois meses foram 942 atestados apresentados por essas pessoas que vieram aqui. Temos que ouvir os dois lados para esclarecer as coisas,” afirmou Gilsão.
Ainda falando sobre a audiência pública e os seus desdobramentos, o Vereador Tio Miltinho (PHS), comentou as cartas recebidas pelo Sindicato dos Servidores (SINDSPAR) e de duas servidoras que segundo ele “não foram identificadas por medo da pressão e perseguição que para elas é praxe no Hospital Municipal.”
Miltinho também lamentou a baixa participação popular na audiência pública.   “-A gente é cobrado a todo momento nas redes sócias, mais de 3 mil pessoas convidadas e só 10 vieram aqui na Audiência pública. Por que essas pessoas que reclamam nas redes sociais não vem aqui oficializar essa reclamação, essa denúncia?”  Questionou o parlamentar.
Já Pedro Adjuto (PHS), garantiu que haverá desdobramento da audiência pública e que houve “ponto positivo” na mobilização.   “-A Câmara se uniu pra cobrar um posicionamento e o governo recuou, atendendo uma demanda das técnicas, mas tudo aquilo que foi dito aqui, vai gerar uma ata, um documento e esse relatório vai ser levado ao Ministério Público. Se o Ministério Público constatar que algum ilícito ocorreu, com certeza vão tomar providências,” disse.

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