Câmara inicia investigação que pode levar à Cassação de Gilsomar do Projeto

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Na reunião ordinária do Legislativo de Paracatu nesta segunda-feira (10/11) o Vereador Gilsomar do Projeto (PC do B) apresentou carta de renúncia ao cargo de Presidente da Comissão Processante de Cassação do Vereador Ragos Oliveira (PRTB) e João Batista (PHS), posição que ocupava mesmo sem ter comparecidos às duas reuniões, o que gerou inclusive um pedido de nulidade por parte da advogada de defesa de um dos Vereadores.
Em carta direcionada ao Presidente da casa, o parlamentar alegou estar passando por tratamento médico e que apresentará o atestado em até 5 dias.
Na sequência, o secretário da mesa fez leitura da denúncia feita pelo corregedor da casa, Vereador João Archanjo Mendes Santiago (PSD), que pede a instauração de uma Comissão Processante para investigar possível quebra de decoro, que se confirmada pode levar à cassação do mandato do Vereador Gilsomar do Projeto (PC do B)
Os motivos apresentados para investigação e quebra de decoro é o fato do Vereador não residir e Paracatu há mais de 6 meses, fato confirmado pessoalmente por comissão formada pelo Secretário Erasmo Neiva, o Advogado Marcos Braga e o Corregedor da casa, que foram até o Município de João Pinheiro – MG confirmar a informação além de outras acusações que pesam ao Vereador em razão de uma ocorrência policial registrada no último dia 08/11.
O corregedor afirma que Gilsomar foi acusado de ameaça, lesão corporal, desacato, violência contra sua mulher grávida, resistência à prisão, desobediência, dano ao patrimônio, entre outros.
O plenário acolheu por unanimidade a denúncia e na sequência, foram sorteados os Vereadores Pedro Adjuto (PHS), Marli Ribeiro (PSC) e Hernesto da Silva (SD) para compor a comissão processante que irá investigar o caso e apresentar relatório pedindo ou não a cassação do mandato do Vereador.
"Um alívio"
Ao final do sorteio, o Vereador Silvio Magalhães (PTB), sorriu para a plateia e deu um suspiro de alivio, fazendo um sinal de oração, demonstrando que compor comissão processante não é um trabalho agradável aos parlamentares. “-Pior coisa que tem é você julgar alguém,” desabafou Silvio.
Ao contrário dos demais, o próprio corregedor apresentou denúncia
Questionado sobre a diferença entre a denúncia contra os Vereadores Ragos Oliveira e Batista, em que o corregedor alegou que não havia feito a denúncia contra os Vereadores e por “não ter sido informado não poderia iniciar o processo,” nesse caso, do Vereador Gilsomar, o próprio corregedor apresentou a denúncia.

“-Quando houve o fato do Vereador Ragos e Batista eu não estava na Câmara e a denúncia deles é jurídica e precisa conhecer o fato. Eu não conhecia e não tinha sido informado do fato. Nesse fato agora, do Vereador Gilsomar eu estou corregedor, acompanhei e confirmei o fato, são coisas totalmente diferenciadas umas das outras,” justificou Chapuleta.

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