Câmara aprova comissão para investigar quebra de decoro de Vereadores

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Por unanimidade e diante de um plenário atento a cada movimento dos Vereadores presentes na reunião desta segunda-feira (23/09), a Câmara de Paracatu recebeu denúncia e aprovou criação de Comissão Processante que irá investigar denúncia de quebra de decoro contra os Vereadores afastados Ragos Oliveira (PRTB) e João Batista (PHS).
Na sequência da aprovação, foi feito o sorteio dos membros da Comissão Processante, sendo sorteados os Vereadores: Irmo Paraíba (PSDB), Marcos Oliveira (PSDB) e Gilsomar do Projeto (PC do B).
Após primeira reunião, foi escolhido o Vereador Gilsomar do Projeto para presidir a Comissão e o Vereador Irmo Paraíba para relatoria.
O Presidente escolhido “é um antigo desafeto” do ex-presidente da Câmara que agora está na berlinda. Durante reunião na Câmara no ínicio deste ano, os Vereadores Ragos e Gilsomar trocaram ofensas e partiram para as “vias de fato”, sendo impedidos por outros parlamentares presentes na reunião.
A Comissão Processante agora terá 90 dias para concluir os trabalhos e apresentar o relatório que será votado no plenário da Câmara.
O Presidente da Câmara Wilson Martins (PSB), concorda que a votação do relatório da Comissão e possível cassação é mais uma questão política.  “-Vai ser julgado se houve uso do mandato para prática de ato ilícito. A comissão de decoro é nesse sentido, vai analisar se houve quebra de decoro e caso positivo eles podem ser cassados. Cada Vereadores tem direito de indicar até 10 testemunhas, iremos ouvir todas e posteriormente decidir sobre o processo de cassação,” afirmou.
Analistas políticos consultador por nossa reportagem fizeram suas projeções futuras e entendem que caso o relatório da comissão processante peça a cassação dos Vereadores, “faltará um voto para um possível cassação” Para cassação são necessários 12 votos e hoje é possível que 11 vereadores votem pela cassação.
O ex Presidente da Câmara, Vereador Ragos Oliveira é acusado pelo Ministério Público de fazer parte de uma organização criminosa, corrupção passiva e ativa, fraude à licitação e tráfico de influência.
Já o vereador João Batista, foi denunciando pelo MP pelo crime de peculato, por ter se apropriado de parte do dinheiro do salário de sua assessora para pagamento de advogados que o defendem em outro processo. O Vereador e uma assessora parlamentar foram afastados do cargo.

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