Um dos segredos mais bem guardados por autoridades e pelas empresas envolvidas, até agora, sobre o roubo do ouro no Aeroporto de Guarulhos, no dia 25 de julho é relacionado ao dono, ou donos da carga levada pelos assaltantes.
Depois que a Polícia anunciou a prisão de suspeitos, veio a confirmação de que parte da carga pertencia à Mineradora Kinross, que estava levando a carga para clientes na América do Norte. O ouro havia sido tirado da mina Morro do Ouro, em Paracatu, , a maior a céu aberto no país.
“O montante de ouro roubado do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, em 25 de julho de 2019, incluiu o ouro da Kinross, que estava em trânsito para terceiros. A expectativa é que o valor do ouro pertencente à Kinross seja coberto pela seguradora de nosso provedor de transporte. Investigações estão sendo conduzidas pelas autoridades brasileiras a respeito do incidente. Isso é tudo o que podemos confirmar até o momento,” afirmou a assessoria de imprensa da empresa à nossa reportagem.
A empresa não quis dizer quem são os terceiros e qual a porcentagem do ouro roubado pertencia a ela.
Sobre a Kinross
A Kinross Brasil, faz parte de um grupo canadense que atua em pesquisa e desenvolvimento mineral, mineração, beneficiamento e comercialização de ouro. No Brasil, é responsável por 22% da produção nacional, e opera a mina Morro do Ouro, em Paracatu.
No mundo, está presente também em Chile, Estados Unidos, Canadá, Gana, Mauritânia e Rússia.
A Morro do Ouro tem vida útil esperada até 2032 e começou a ser explorada em 1987.
Em 2018, a Kinross bateu recorde de produção. Segundo informação do site da Kinross Gold Corporation, foram 14,7 toneladas.
Inf: EM.com.br / Época / G1
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