Seminaristas realizam trabalho de divulgação Vocacional em Escolas de Paracatu

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Estudantes do Seminário São João XXIII de Paracatu estão visitando escolas de ensino médio para falar sobre vocação, visando despertar nos jovens o sentimento de conhecer a sua verdadeira vocação, discernir os sinais indicadores do chamado de Deus e até mesmo acompanhar o processo de opção vocacional consciente, caso identifiquem algum jovem que manifeste interesse pela vida religiosa.
Para os seminaristas “quando uma pessoa se realiza, ela dá sentido a sua vida. Cada pessoa é chamada (vocação vem do latim vocare = “chamar”) por Deus a ter uma vida realizada e plena.”
Para o seminarista Stênio Damascena Mendes, que ingressou no seminário Diocesano de Paracatu em 2018, o desejo de se tornar padre foi crescendo desde a infância, a partir da participação nas atividades de sua comunidade, Rajadinha II em Planaltida-DF, onde morava com sua família até discernir sua vocação e decidir entrar para o Seminário.
Os jovens seminaristas tem realizado um intenso trabalho de pastoreio e acompanhamento de jovens durante esse semestre letivo com a supervisão do Professor Glauber César, inclusive através de redes sociais onde montam seus grupos para tirar dúvidas sobre vocação e destacam que “a Pastoral Vocacional tem o propósito de ajudar o jovem a encontrar o seu caminho. Independente da sua vocação, o mais importante é o chamado de Deus na vida de cada um.”
“-Discernir vocação é trilhar o caminho de auto conhecimento e não existe caminho mais certo do que aquele que Deus escolhe pra cada um de nós,” explica Stênio.
Todos são chamados
Para a Igreja, as grandes vocações eclesiais a serem cultivadas são o matrimônio, o sacerdócio, a vida religiosa e missionária, a dedicação a Deus nas comunidades e outras formas de compromisso pessoal. Há lugar e oportunidade para todos e que ninguém pense não ter uma vocação. Todos, sem exceção, têm um olhar pessoal de Deus a ser realizado na Igreja.
“-Nós acreditamos que o chamado de Deus é pra todos e todos nós somos responsáveis por despertar nos jovens esse desejo de servir a Deus. Através desse convite, nós os ajudamos a se encontrarem, tendo uma experiência íntima com Deus,” afirma o Seminarista Stênio Damacena.
O Seminarista Marcio da Silva Pereira, explica que “muitas vezes, Deus põe, no coração do jovem, esse desejo de servi-lo radicalmente, em tempo integral, sem divisão.”
 “-O Seminarista é aquele que recebeu um chamado de amor de Deus e, na liberdade, responde a Ele.” O Papa emérito Bento XVI, certa vez disse que seminaristas são “jovens que se encontram num tempo forte de busca de um relacionamento pessoal com Cristo, um encontro com Ele, na perspectiva de uma importante missão na Igreja”.
Número de candidatos ao seminário tende a aumentar
Na opinião do Seminarista Ítalo de Oliveira Martins, estudante que veio da cidade de Arinos para ingressar no Seminário São João XXIII, o número de candidatos ao clero tem crescido recentemente, prova disso foi o Encontro Vocacional realizado na última semana.
“-Nós temos convidados as pessoas a conhecerem o Seminário, tirarem suas dúvidas sobre a vida sacerdotal e aos poucos, alguns tem se aproximado mais. Tivemos 24 participantes em nosso Encontro Vocacional, esses jovens serão agora acompanhados, além de dezenas de outros que nós seminaristas estamos acompanhando e ajudando-os a discernir sobre sua vocação, afirmou Italo.
Sobre as Etapas da formação
A formação de um padre é bem criteriosa e extensa. De seis meses a um ano, o candidato participa de encontros e acompanhamentos mensais na Pastoral Vocacional.
Depois, este candidato permanece mais um ano no seminário Propedêutico, onde aprende matérias introdutórias. É um tempo de adaptação e transição entre a família e o Seminário Diocesano.
A formação no Seminário Diocesano dura oito anos no total, após o primeiro ano no Propedêutico, são mais duas etapas: a Filosofia (três anos) e a Teologia (quatro anos). Ambas as etapas são realizadas em uma faculdade ou Instituto. Depois vem um período de estágio pastoral, onde o seminarista passa a morar durante um ano em uma paróquia, acompanhado de um padre. Após este estágio vem a Ordenação Diaconal (Diaconato Transitório) por um período mínimo de seis meses. E em seguida vem à Ordenação Presbiteral, quando o candidato se torna padre. Depois o padre é encaminhado á uma paróquia para iniciar seus trabalhos pastorais.
Fonte: Acadêmicos do 1. Ano de Filosofia do Seminário São João XXIII
Colab. Texto: Prof. Glauber César Rodrigues

 
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