A falta de informação do corregedor, a internet e uma dose de sinceridade

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“AQUELA” DOSE DE SINCERIDADE NA CÂMARA – O Vereador Gilsão do Paracatuzinho (PRTB), que é conhecido pelos seus desabafos públicos e acusações que são bem “diretas” sem meios termos, mas uma vez trouxe aquela “dose de sinceridade” para os debates na Câmara. Com vistas a defender o bom relacionamento entre executivo e legislativo, o líder de governo deu a entender que os Vereadores oposicionistas não se alinham com o Prefeito por questões pessoais.   “-Discordo quando alguém diz que não é amigo do prefeito, o problema é que aqui cada um vê o seu interesse próprio e não da comunidade,” afirmou.

O PROBLEMA É A INTERNET – o assunto levantado durante a tribuna do Vereador Tio Miltinho (PHS) se estendeu por vários caminhos e gerou uma intensa discussão que confundiu bastante os ouvintes.
Além do Vereador Edivar que afirmou que a “internet não tem credibilidade nenhuma”, vários vereadores criticaram veículos de comunicação sem citar nome mas também misturaram “imprensa com grupos de what’s app” e perfis pessoas em redes sociais.
Silvio Magalhães (PTB) por exemplo, criticou veículos de imprensa que segundo ele “sobrevivem do dinheiro público não são imparciais, só mostram o que aqueles que pagam querem mostrar,” sem citar quais são esses veículos de comunicação. “-Aqui existem homens e mulheres de caráter e vergonha na cara. Eu não quero citar nomes mas tem veículos de comunicação que se o Vereador não tiver um contrato com ele nada que o Vereador faz aparece,” acusou Silvio jogando dúvida sobre quem recebe tais recursos públicos e ainda misturou veículos de imprensa com influenciadores digitais que podem estar causando desconforto ao trabalho dos Vereadores. “-Esses que estão falando são aqueles que queriam estar aqui mas não tiveram capacidade pra conseguir isso e ficam querendo denegrir o nosso trabalho,” finalizou Silvio Magalhães sem separa o joio do trigo.

A FALTA DE INFORMAÇÃO “AO” CORREGEDOR DA CÂMARA – O Vereador Joãozinho Chapuleta (PSD) – Corregedor da Câmara – a cada reunião vem se enrolando em suas falas e tomando atitudes que não condizem com os seus 4 mandatos na Câmara, tendo sido inclusive Presidente da Casa.
Na reunião desta segunda-feira (24/06), Chapuleta apresentou requerimento pedindo informações aos órgãos competentes do município sobre o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) da Mineradora Kinross, apresentados junto ao Município e ainda que a Prefeitura informe se “existe regularidade de funcionamento da empresa Kinross no Município de Paracatu.”  Apesar do pedido um tanto quanto inusitado se observada a lei orgânica do município, o Presidente da casa, mais uma vez, de forma didática informou ao colega que “o pedido de informação deve ser apresentado à mesa diretora para posterior análise do plenário.”
Em ocasião anterior, quando questionado sobre a agressão do Vereador Gilsomar do Projeto (PC do B) ao Presidente da casa, Vereador Wilson Martins (PSB) dentro de seu gabinete, um caso público, que teve grande repercussão, com boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, o parlamentar disse que “não tinha conhecimento do ocorrido,” e durante uma entrevista a um programa de rádio afirmou que  “só poderia falar sobre o que tinha conhecimento, e aquilo não era de seu conhecimento.”

Pra completar a série de devaneios, o parlamentar, esteve participando da solenidade na última segunda-feira (17/06) criticou o fato de – segundo sua ótica – os vereadores terem ficado “uma manhã inteira batendo palmas para um Deputado por ter trazido uma viatura para a Polícia Militar de Paracatu,” afirmou Joãozinho, como se não soubesse que o evento da Polícia Militar era a comemoração dos 244 anos da Polícia Militar ou ainda que a viatura é o 5º veículo entregue pelo Deputado – que estava presente – às forças policiais do município.
Joãozinho Chapuleta (PSD), não deixou claro qual foi a métrica usada por ele para saber o que satisfatório para um parlamentar receber aplausos, ou quais foram os benefícios, número de viaturas ou outras emendas parlamentares que ele – Chapuleta – conseguiu para o município nos seus quatro mandatos.

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