Por mais que fique cansativo falar, fazer homenagens para as mães, nunca, nenhuma dessas formas pagarão esse amor que nunca diminui e só aumenta a cada instante. A pessoa que te trouxe à vida e te conduziu para entregá-lo pronto ao mundo. Mas vários acontecimentos me levaram a refletir mais, o que significa o amor de uma mãe pelo filho ou do filho para com sua mãe. Recentemente, uma amiga perdeu sua mãe e por sermos próximos, me coloquei no seu lugar, com essa perda irreparável.
No começo do ano, meus pais adoeceram: gripe, dengue e moleza no corpo. Meu coração ficou abalado, com medo e apreensivo, por saber que eles não são eternos. Uma hora vai acontecer e nunca estaremos preparados para essa separação dolorosa, cheia de saudade, que só vai amenizar com as lembranças da mente. Pois nenhuma fotografia vai registrar os momentos vividos como verdadeiramente são.
Desde muito antes da minha amiga perder sua mãe, eu já vinha cativando a atenção, paciência e amor para viver sempre de bem e não com o intuito de carregar alguma consciência pesada caso aconteça alguma coisa, mas para ficar de bem comigo mesmo e tornar visível essa afetividade que abre caminhos e nos torna pessoas melhores nos tornando sermos úteis com o próximo.
Sei que as mães são as melhores protetoras, que vão lutar pela gente sem nenhuma cobrança futura. A única coisa que dirão será: "deveria ter feito mais". Talvez que nos escutem a todo momento e que precisemos apenas da sua bênção para seguir nosso percurso.
Se você tem mãe, ame-a cada dia, se não, lembre-se dos bons momentos vividos e das boas lembranças que embalam o nosso coração para não ficar tão apertado. E se for mãe adotiva ou de coração? Faça dobrado. O importante é a essência que elas nos transmitem, mesmo de muito longe ou de convivência diária, saiba que ela sempre torcerá pelas suas conquistas e, por mais distante que estejam, será o combustível que alimentará os passos futuros.
Claudio Oliveira – Jornalista