A independência que as mulheres vêm conquistando já não assusta mais ninguém. Tanto que hoje, elas não são mais lembradas apenas pelo incêndio na fábrica que marcou internacionalmente o oito de março, e sim, pela conquista diária que alcançam com muita luta. Em empregos pesados algumas sustentam suas famílias e, há pouco, podem ter até o título de “Mulher da Casa”.
Tenho uma prima que foi mãe, ainda adolescente, desde cedo ela assumiu o papel de pai e mãe da criança. A única ajuda que ela tem do pai são aquelas compras de uma lata de leite em pó, uma vez ou outra, achando que está dando o futuro todo, e o pior, sem nem ao menos se dedicar em dar o amor paterno que faz toda diferença para o aconchego da criança em se tornar um adulto melhor e mais amoroso.
Porém a independência delas ainda incomodam muitos homens que não aceitam as mulheres conquistarem o mercado de trabalho e serem bem resolvidas. Mas há sim, uma grande parcela de homens, que enxergam que as regras mudaram e valorizam mulheres assim. Ainda bem.
De prova que as mulheres estão cada dia mais livres de serem vistas apenas como donas de casa, minha prima trabalha duro, além das horas do expediente, ela estende sua rotina com bicos que ajudam manter seu filho no maior conforto, onde não lhe falta nada. E como uma boa mãe, sobra tempo para dar amor e carinho, um dos nutrientes fundamentais para o nosso crescimento.
O mundo está mais liberal, onde as mulheres alcançam seus espaços e acredito que não seja para menosprezar algum homem, e sim, para ter a liberdade que suas antecessoras não tiveram. Com as mídias sociais que divulgam movimentos de união de mulheres temos hoje jovens e adultas decididas e que realmente querem se ver livre do machismo. Elas vão administrando suas vidas como bem quiserem. E não serão lembradas só com uma data simbólica no calendário. Feliz Dia Internacional da Mulher! Todos os dias.
Claudio Oliveira – Jornalista
