Foi a primeira vez que o procedimento foi realizado por uma equipe formada por médicos brasileiros. A técnica cirúrgica é uma das mais modernas e inovadoras da atualidade e está presente em poucos centros hospitalares do país.
O Paracatuense Fransber Rodrigues foi um dos três médicos que participaram dessa cirurgia pioneira no Brasil e em toda a América Latina, realizada no Hospital Brasília.
Perguntado sobre o ganho para o paciente e para a equipe, no uso do robô, no transplante renal, Dr. Fransber esclareceu que “o robô é uma ferramenta que já tem sido utilizado em inúmeros procedimentos cirúrgicos, mas o transplante ainda é uma fronteira que deve ser explorada.”
“-O robô permite cirurgias com incisões menores, manobras bem delicadas e muito precisas, com área do campo cirúrgico aumentada em alta definição, 3D, e tudo isso se traduz em procedimentos menos evasivos, com menor manipulação dos tecidos, com menos dor pós operatória, com recuperação mais precoce, e retorno das atividades do paciente mais precoce e entre outros,” explicou o cirurgião.
O procedimento não é estendido a todos os pacientes, e existem algumas característica para o paciente selecionado. Características relacionadas ao rim que será implantado, à anatomia vascular, ao tipo físico do paciente que vai receber e sua doença de base. São vários detalhes que não permitem que todos os paciente sejam submetidos a esse procedimento.
No transplante foram realizadas seis pequenas incisões apenas, de aproximadamente 08mm no abdômen, e uma um pouco maior, que é por onde o rim entra. Na cirurgia convencional, uma incisão tem até 15cm na parte de baixo do abdômen. “Isso realmente traz um ganho significativo para o paciente,” finalizou Dr. Fransber Rodrigues.
Foto: Arquivo Cliu Urologia