Veto a shows religiosos revolta comunidade e o assunto chega na Câmara

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Não é só nas redes sociais que os questionamentos sobre a programação das festividades de aniversário da cidade tem sido o assunto mais comentado nos últimos dias. Desde que foi anunciado um único show para as festividades, com a dupla sertaneja Bruno e Marrone, as pessoas se perguntam o “por que” da programação não contar com os shows religiosos como era tradição nos últimos anos.
Pressionado por sua base de apoio e pela comunidade em geral, o Vereador Pastor Marcos Oliveira (PSDB), admitiu que, apesar de ser o líder de governo, não foi consultado sobre o veto as festividades religiosas.
“-Eu inclusive fui o responsável pela inclusão dos shows religiosos no aniversário da cidade, tanto do show gospel para o público evangélico tanto de uma atração católica, pois nós entendemos a importância disso, de darmos oportunidade das pessoas terem oportunidade de comemorar o aniversário da cidade e ainda fortalecer  a sua fé, dando aquele momento de oração como um presente para a cidade,” afirmou Oliveira.
O parlamentar relatou que a justificativa da Secretária de Governo foi a “falta de recurso financeiro” e que ele mesmo assim insistiu que fosse feita uma distribuição em show menores para contemplar todos os públicos, mas não foi atendido.
“-Nada contra Bruno e Marrone, um ótimo show, mas fico totalmente indignado com essa programação que exclui o povo católico e povo evangélico das festividades. Fica a nossa indignação não contra o prefeito que deu autonomia  para as pastas contratarem os shows, mas meu repúdio aos secretários que me disseram que não havia recurso para tudo.  Mas se não havia, que trouxessem atrações mais humildes e garantissem a programação que agradesse a todos os públicos,” sugeriu o líder de governo.
O Presidente da Câmara Legislativa, vereador Ragos Oliveira (PRTB), deu razão à revolta do colega e também lamentou o fato.
“-Eu não consigo entender como se administra deixando um secretário dar as ordens dentro da Prefeitura. A prefeitura não podia gastar 50, 60 mil pra contratar shows menores e atender a todos?” questionou o presidente que ainda garantiu que a Câmara irá investigar o caso.
“-É inexplicável uma situação dessa, uma secretária impor que não vai ter um show gospel por vontade dela. Retiraram da Festa da Cidade a tradição de se realizar uma programação diversa como era feita antes. Nós vamos pedir explicação sobre o custo dessa festa porque segundo me consta existe um valor da Prefeitura, mas também tem uma contra partida de uma grande empresa da cidade,” finalizou Ragos.

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