Tremores de terra causados pela mineradora Kinross motivam audiência pública

whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button

Uma audiência pública foi realizada na tarde desta terça-feira (03) na Câmara Municipal, para debater sobre os recorrentes tremores de terra na cidade oriundos de trabalhos desenvolvidos pela mineradora Kinross.
Segundo a Comissão de Administração Pública da Casa, o requerimento é de autoria do vereador Gilsomar Ferreira (PCdoB) e a audiência teve como objetivo buscar mais esclarecimentos acerca do assunto.
A assessoria de comunicação da mineradora informou que respondeu formalmente à Câmara, com todos os esclarecimentos solicitados em relação ao desmonte – procedimento com uso de explosivos para extração de ouro – realizado em sua operação.
Representantes da mineradora estiveram em Paracatu nesta segunda-feira (02), mas por questões de agenda não puderam ficar para a audiência. De acordo com a assessoria do vereador Gilsomar Ferreira, um ofício com os esclarecimentos da Kinross foi protocolado na Câmara e o assunto tratado durante a audiência que contou com a presença da comunidade.
De acordo com a Kinross, o desmonte segue todos os padrões legais estipulados pelos órgãos vigentes, com utilização de tecnologia para que seja feito de maneira segura e com baixo impacto em termos de ruído, poeira e vibração aos bairros próximos.
A mineradora esclareceu que o dispositivo adotado pela empresa com ampulhetas eletrônicas é um dos mais avançados do mercado e ajuda na redução do nível de vibração imposto ao terreno pelas detonações. A empresa trabalha com programas de simulações, feito com o uso softwares e conhecimentos técnicos avançados.

Situação atípica
No último dia 27 de fevereiro o caso tomou uma repercussão maior devido a um monitoramento atípico que apontou 7.8 mm/s em um dos pontos monitorados durante o processo de extração.
Conforme as informações da assessoria, houve uma sobreposição de ondas e, apesar do valor verificado estar abaixo dos limites legais estipulados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o valor praticado naquele dia foi maior do que a Kinross vinha praticando habitualmente.
O desmonte diário da Kinross mantém como medidas de vibração entre 2 e 3 mm/s (milímetros por segundo) abaixo dos limites legais estipulados pela ABNT, de 15mm/s.
“A empresa adota uma série de cuidados e medidas que superam as exigências legais, sempre buscando novas alternativas para, cada vez mais, proporcionar conforto para a comunidade. O ocorrido neste dia foi, pontualmente, um desvio”, diz o texto.
A empresa reforçou ainda que envolve a comunidade e moradores de bairros vizinhos à mina em todos os monitoramentos. Além de treinamento ministrado por empregados das áreas de Meio Ambiente e Mineração, os representantes dos bairros acompanham todo o escopo técnico e o funcionamento da atividade de desmonte.

Fonte: G1
Foto: Kinross Brasil/Divulgação 

 

XMCred Soluções Financeiras
whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button